A comunidade LGBTQIA+ tem ganhado cada vez mais destaque entre as notícias no mundo todo, a começar pela aprovação do casamento entre pessoas do mesmo gênero , como nos Estados Unidos, ou mesmo aqueles países mais conservadores que simplesmente negam este direito igualitário à comunidade, como o Japão que definiu como constitucional a proibição do casamento LGBT . Além disso, também tivemos lugares, como a Índia, que têm se mostrado empenhado em abraçar a comunidade e já dão sinal que vai reconhecer o casamento entre pessoas do mesmo gênero.
Também tivemos boas novas no campo da política como as três mulheres trans – Erika Hilton , Duda Salabert e Carolina Iara (Bancada Feminista) – que foram eleitas deputadas federais nas eleições de outubro deste ano, realidade que também pôde ser vista na Índia, que também elegeu a primeira mulher trans a um cargo político no país.
Já na Copa do Mundo no Catar houve muita polêmica sobre a presença de LGBTs dentro de um país onde amar alguém do mesmo gênero ou ser uma pessoa trans é um crime . Até mesmo as bandeiras do arco-íris foram proibidas em Doha . No sentido oposto, Singapura saiu da idade das trevas e anunciou que amar uma pessoa do mesmo gênero deixou de ser um crime . Enquanto isso, a OMS retirou transexualidade da lista de transtornos mentais .
No Brasil, por exemplo, o presidente Jair Bolsonaro afirmou durante um discurso que pautas LGBT “destroem a família”, mas também tivemos boas notícias como a atriz e cantora Linn da Quebrada participando do “Big Brother Brasil 22” e deu uma lição contra a transfobia em rede nacional. A Valentina Schmidt , filha do Tadeu Schmidt , que apresenta o mesmo programa, se assumiu como uma pessoa queer , o que fez disparar a busca pelo significado do termo nos sites de busca. O Brasil também celebrou a vitória de Grag Queen , a primeira drag queen brasileira a vencer um reality show musical produzido por RuPaul .
Apesar de ter muitas notícias importantes em 2022, o público do iG Queer estava interessado em outros tipos de matérias. Veja a lista das 10 notícias mais buscadas em nosso site:
10º - “Riscava ‘nome da mãe’ da matrícula porque meu filho tem dois pais”
O texto conta a história do influenciador digital Benjamin Cano que matriculou Vinicius, seu filho de 4 anos, na escola e não notou nada de diferente nos formulários que assinou com as informações da criança. Benjamin é casado com o empresário Louis Plànes; mesmo assim, não se sentiu incomodado ao ver na ficha os pedidos de “nome da mãe” e “nome do pai”. “Eu só riscava a palavra ‘mãe’, colocava ‘pai’ e meu nome do lado”, lembra.
9º - Irmão de jornalista que morreu no Catar: 'Acredito que ele foi morto'
O jornalista Grant Wahl foi expulso do estádio no Catar por usar camisa LGBT e, misteriosamente, morreu dias depois no mesmo país que o execrou. A história foi tão estranha que o irmão dele, Eric Wahl, publicou um vídeo nas redes sociais em que declara ser gay e o motivo pelo qual o jornalista usou a peça. “Eu não acredito que meu irmão acabou de morrer. Eu acredito que ele foi morto . E eu imploro por qualquer ajuda”, disse.
8º - 15 filmes e séries LGBTQIA+ que estreiam em 2022
Os lançamentos do cinema e do mundo das séries para 2022 entregaram títulos empolgantes para os fãs desse universo; principalmente para quem adora acompanhar narrativas que abordem temas referentes à comunidade LGBTQIA+
. Entre os filmes destacados estavam a comédia romântica “Maybe Someday” que mostra o fim do relacionamento de duas mulheres; “Am I Ok?” que acompanha duas melhores amigas que vivem épocas decisivas para a amizade; “BROS” um filme considerado pela mídia especializada como marcante no quesito representatividade, isto porque todo elenco principal é formado por pessoas LGBTQIA+; “Love in Color” que aborda a experiência da saída do armário e o romance lésbico inspirado nas experiências de vida das roteiristas e “Framing Agnes” que narra a história de uma mulher que participou de um estudo de uma universidade para tentar realizar uma cirurgia de redesignação sexual.
7º - Os shipps LGBT mais populares do universo de Harry Potter
Harry Potter é uma das obras cinematográficas e literárias mais conhecidas e amadas no mundo todo, porém as declarações transfóbicas da autora da saga, J. K. Rowling, geraram críticas, debates e decepção por parte de muitos fãs. Ainda assim, os famosos shipps não deixaram de existir. Mesmo que não existam personagens explicitamente LGBTs na saga, o fandom se responsabilizou por isso, principalmente por meio de fanfics, fanarts e edits, como por exemplo um relacionamento impensável entre Draco Malfoy e Harry Potter .
6º - Como são as cirurgias de redesignação sexual realizadas por pessoas transgênero?
A cirurgia de redesignação sexual é considerada como um dos grandes avanços da medicina para garantir o bem-estar de pessoas transgênero e pode ser uma de diversas opções para que uma pessoa se sinta em conformidade com sua identidade de gênero. O procedimento é, até hoje, cercado de muitos mitos, dúvidas e preconceitos — esse último, principalmente por parte de pessoas cisgênero. O procedimento consiste em remodelar os órgãos sexuais de pessoas transgênero . Isso significa que, para homens trans, esse procedimento consiste na reconstrução do pênis no lugar da vagina. No caso das mulheres trans, acontece a amputação do pênis e construção da vagina.
5º - Chuca: veja as recomendações de como fazer com segurança
A chuca é a utilização de água ou algum outro produto para limpar o ânus , esvaziar o canal anal e o reto em especial antes de fazer sexo, com o objetivo de evitar que as fezes saiam, sujem e gerem odor durante a relação. A prática também pode ser chamada de lavagem do reto ou enema, este último também é o nome de um equipamento descartável para fazer a limpeza. Esse procedimento não é obrigatório antes da prática sexual, mas se uma pessoa faz questão de passar por ele, é importante aprender como fazer isso em segurança.
4º - O que é Queer? Entenda a palavra que dá nome ao novo site LGBTQIA+ do iG
Desde que Valentina Schmidt, a filha do apresentador Tadeu Schmidt, se assumiu como uma pessoa Queer, esse termo tem sido muito buscado na internet , o que fez aumentar a popularidade dele. Esta palavra surgiu na língua inglesa por volta do ano 1500, com o sentido de “estranho, peculiar, excêntrico, esquisito”. Em 1922, ele passou a ser utilizado como adjetivo, de forma pejorativa para homossexuais, algo como “bicha, veado, boiola”, um xingamento. Hoje ele foi ressignificado e se tornou um motivo de orgulho para a comunidade.
3º - Simaria, da dupla com Simone, é shippada com Deolane Bezerra
Muito antes de Simaria terminar sua dupla com a irmã, Simone Mendes, e de Deolane Bezerra entrar em “A Fazenda 14” havia um boato que dizia que as duas estaria tendo um relacionamento amoroso . Na época, a cantora sertaneja tinha acabado de colocar um ponto final em seu casamento heteroafetivo após 14 anos e o shipp com Deolane aconteceu porque circularam vídeos das duas juntas no TikTok. Em um deles, Simaria chegou a cantar um pedaço de uma música para a advogada.
2º - O BBB 22 já começou e tem 5 participantes LGBT; conheça
Quem é fã de assistir o "Big Brother Brasil" já começa o ano esperando pela lista de participantes LGBTQIA+ que estará no programa para já pensar nos possíveis shipps. Na edição do BBB deste ano, dividida entre famosos e anônimos, tiveram participantes da comunidade nos dois grupos . Um dos grande destaques foi, sem dúvida, a presença do ator e cantor Tiago Abravanel, que é gay assumido, casado com Fernando Poli, e é neto do apresentador Silvio Santos.
1º - Personagens infantis que agora são ícones LGBTQ+
Uma lista para ninguém colocar defeito! A publicação mais vista deste ano foi, sem dúvida, a relação de personagens infantis que se tornaram verdadeiros ícones para as pessoas LGBTQIA+ . Talvez quando eram crianças, essa mesma parcela da comunidade nem desse tanta importância para eles, mas hoje existe um resgate do valor desses personagens que influenciaram de alguma forma quem somos hoje, como por exemplo, Kimberly, a Power Ranger rosa que encantava não somente as meninas, mas como aqueles meninos e menines que amavam a cor rosa, mas era obrigados a gostar do azul porque era “coisa de menino”.
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