O britânico Sam Smith está em turnê na Europa com o show "Gloria Tour" , que tem chamado a atenção desde a estreia. Mais liberto, o cantor, que se identifica como uma pessoa não-binária , já afirmou que seu último álbum, homônimo à turnê, e o espetáculo reflentem a nova fase de sua vida, em que elu tem explorado mais a sua sexualidade.
“ Muito desse álbum sou eu expressando sexo , e acho que muitas pessoas queer vão se identificar com isso, especialmente aquelas que trabalham em indústrias ou têm sucesso desde tenra idade”, contou elu ao Amazon Music. “Você tende a se sentir um pouco dessexualizado.”
Na última sexta-feira (7) o cantor se apresentou no Mad Cool Festival 2023, em Madrid, na Espanha, e uma parte da coreografia da apresentação da faixa "Unholy", em parceria com Kim Petras , chamou a atenção na internet.
Antes de iniciar a performance, o cantor simula a prática de sexo anal com um dançarino, além de simular sexo oral com a língua. Os gestos foram criticados por pessoas conservadoras, que justificaram a insatisfação pelo fato de haver crianças no festival.
Veja o vídeo e a performance completa:
Cantor já foi chamade de "demoníaco"
Desde que vem explorando e questionando os padrões de gênero e sexualidade, Smith tem sofrido críticas, que já extrapolaram, inclusive, os limites da internet. Em fevereiro deste ano, após apresentação no “Grammy”, elu sofreu agressões verbais de uma idosa , que disse que Smith “pertence ao inferno”.
No vídeo, Sam aparece andando tranquilamente quando a idosa começa a gritar: “Você pertence ao inferno. Sam Smith pertence ao inferno. Você é um bastardo demoníaco, doente e pervertido. Deixe as crianças em paz, seu doente. Sam Smith é um pedófilo.” No registro, o cantor apenas filma a reação da mulher e depois se retira do local.
Em janeiro deste ano, elu já havia revelado uma outra agressão. Em uma entrevista, Smith contou que recebeu uma cuspida após assumir ser uma pessoa não binária: "A quantidade de ódio e merd* que veio até mim foi simplesmente cansativa", disse ele ao Apple Music 1.
"Não ficava em casa pesquisando meu nome no Google, mas estava nas notícias e foi difícil não olhar. Estou sendo abusado verbalmente na rua mais do que nunca, cuspiram em mim na rua. É uma loucura”, declarou.
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