Em uma conversa com a Amazon Music sobre as origens do seu quarto álbum de estúdio, "Gloria", lançado em janeiro deste ano, o cantor queer Sam Smith se abriu sobre se sentir “dessexualizado” ao longo de sua carreira na música.
“Muito desse álbum sou eu expressando sexo, e acho que muitas pessoas queer vão se identificar com isso, especialmente aquelas que trabalham em indústrias ou têm sucesso desde tenra idade”, explicou elu que se identifica como uma pessoa não-binárie . “Você tende a se sentir um pouco dessexualizado.”
Desde que começou os trabalhos dessa nova era, Smith tem usado o álbum para recuperar sua própria narrativa, além dee celebrar seu corpo e sua identidade de forma livre
Nos últimos meses temos visto o cantor explorar seu não-binarismo posando com minissaia, tapa-sexo, vestidos, e outros acessórios conhecidos socialmente como femininos.
“Este álbum é a primeira vez que compartilho o fato de que sou um ser sexual. Acho que esse é o trabalho do artista. Toda vez que faço algo, sinto que estou mais perto de descobrir quem eu sou”, falou o cantor sobre "Gloria".
Embora o artiste pareça estar cada vez mais expressando sua identidade, Smith tem sido alvo de críticas de conversadores nos últimos meses, especialmente após suas apresentação no Grammy 2023, junto a Kim Petras, onde os artistas usaram referências satânicas no palco para criticar pessoas LGBTfóbicas.
No início de fevereiro, logo após a performance, o cantor sofreu agressões verbais de uma idosa nas ruas de Nova York . A senhora dizia que ele “pertence ao inferno”, além de chamá-lo de bastardo e pedófilo.
Contudo, não são todos que estão odiando a nova fase de Smith. A drag queen Bailey J Mills disse que se sentiu encorajada com a expressão corporal do cantor britânico.
“Comecei a ganhar um pouco de peso nos últimos meses e tenho sido super dura comigo mesma, mas a aparência de Sam Smith tem sido super inspiradora, mostrando positividade corporal”, disse a queen após a performance de Sam e Kim no Brit Awards.
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