Um torcedor estadunidense foi detido durante a partida da seleção dos EUA contra o Irã por usar uma braçadeira com as cores do arco-íris na terça-feira (29). O fã estava na arquibancada do estádio Al Thumama, em Doha, no Catar, para acompanhar a partida válida pela última rodada do grupo B da Copa do Mundo.
O torcedor identificado como Brian Davis saiu pacificamente do estádio, apesar de ter sido seguro pelos dois braços.
As cores do arco-íris são popularmente conhecidas como um símbolo do movimento LGBTQIA+, proibido no Catar. Essa é mais uma ocorrência de torcedores barrados ou detidos nos estádios da Copa do Mundo.
Na última segunda-feira (28), um torcedor identificado como Mario Ferri, um italiano de 35 anos, foi detido no estádio Lusail por invadir o gramado durante a partida entre Portugal e Uruguai. Além de uma bandeira do movimento LGBTQIA+, o homem usava uma camisa escrita “Salve a Ucrânia”, na frente, e “respeito às mulheres iranianas”, atrás.
Além disso, no dia 21 de novembro, outro estadunidense foi detido. O jornalista Grant Wahl foi barrado na entrada do estádio Ahmed bin Ali , no Catar, por estar com uma camisa com arco-íris.
Segundo o profissional, que trabalha na CBS, os seguranças do estádio o deixaram detido por 25 minutos. Durante o período, ele ouviu que só entraria no estádio se tirasse a camisa com arco-íris, que utilizou em apoio à comunidade LGBTQIA+
As medidas contra esses tipos de protestos já tinham sido avisadas previamente pelo país sede do torneio. As seleções europeias, inclusive, organizaram um protesto envolvendo os capitães, que usariam a braçadeira arco-íris. A iniciativa, chamada de “One Love”, foi proibida pela Fifa com a possibilidade de dar cartão amarelo aos atletas.
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