O Senado dos Estados Unidos aprovou na última terça-feira (29) o reconhecimento do casamento entre pessoas do mesmo sexo . O texto, recebeu 61 votos a favor, destes 49 de políticos democratas e 12 de republicanos, e 36 contra.
Agora, a proposta retornará à Câmara e precisa ser sancionada pelo presidente Joe Biden - o que já é considerado uma garantia, uma vez que o chefe do executivo comemorou a decisão nas redes sociais, além de já ter se manifestado a favor da comunidade LGBT+ anteriormente.
"A aprovação bipartidária de hoje no Senado da Lei do Respeito ao Casamento prova que nossa nação está prestes a reafirmar uma verdade fundamental: amor é amor. Estou ansioso para que a Câmara aprove esta legislação e a envie para minha mesa, onde a assinarei com orgulho", escreveu.
O casamento entre pessoas do mesmo sexo já era legalizado no país desde 2015, mas agora o direito virará lei federal.
A medida aprovada na terça (29), apresentada pelos democratas, foi proposta na tentativa de barrar uma possível revogação dos entendimentos jurídicos sobre o casamento LGBTQIA+ e dos inter-racias, aprovados em 2015 e 1967, respectivamente, assim como aconteceu com a reversão do direito ao aborto.
Em junho deste ano, a Suprema Corte retirou um entendimento de 1973 que afirmava que o aborto era uma escolha íntima e pessoal, passando a decisão agora para as legislações dos estados, o que fez com que 13 federações proibissem o aborto até em casos de estupro e incesto.
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