vereadora Mônica Benício
Mari Moraes

A vereadora Mônica Benício (PSOL/RJ) é viúva de Marielle Franco

A vereadora Monica Benicio, líder da bancada do PSOL na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, promove uma maratona de 10 dias seguidos de atividades em comemoração ao  Mês da Visibilidade Lésbica.

A parlamentar é a única da Câmera dos Vereadores do Rio assumidamente lésbica e tem como suas principais bandeiras a luta pelos direitos humanos e da população  LGBTQIAP+ 

Mônica também é a viúva da vereadora Marielle Franco, morta junto ao motorista Anderson Gomes, em um homocídio em 2018.

Os eventos de “Do Orgulho à Visibilidade: Por uma Cidade Sapatão” são realizados desde o dia 19 de agosto, quando foi comemorado o Dia do Orgulho Lésbico, e vão durar até 29 de agosto, quando é celebrado o  Dia da Visibilidade Lésbica.

Nesta segunda-feira (21), o saguão da Câmara Municipal do Rio receberá, a partir das 16h, a mostra fotográfica “O que nos afeta”. Foram selecionadas 23 imagens de 21 fotógrafas lésbicas, nas categorias amor, corpo e ativismo. O objetivo é mostrar o cotidiano e o trabalho das sapatonas na cidade. A exposição será gratuita e ficará aberta ao público até 30 de agosto.

Sábado (26) será o dia da “Ação Sapatão – Cidadania na Maré”, com oficina de currículos, feira de empregabilidade, barraca da Comissão da Mulher, atendimento jurídico e outros serviços. A Secretaria Municipal de Trabalho (Setrab) vai estar presente com o programa Trabalha Rio, que divulga vagas de trabalho e cursos de capacitação profissional. A ação cidadã vai das 9h às 16h, em frente à Casa de Resistência Lésbica, na Vila do Pinheiro.  

Na próxima segunda (28), mais de 50 mulheres integrantes do Ocupa Sapatão serão homenageadas às 18h no plenário da Câmara. O mote do evento será “Vivas e visíveis na luta por direitos”. Para encerrar o Mês da Visibilidade Lésbica, no dia 29 de agosto, Mônica entregará a Medalha Chiquinha Gonzaga à cantora Ana Carolina. 

“Todas essas atividades têm o objetivo de pautar a temática lésbica na cidade, ampliar o debate público e, assim, visibilizar nossos corpos, nossas existências e nossos direitos. Quanto mais locais abrangidos e mais gente envolvida e curiosa querendo saber o que tá rolando, melhor, porque é uma forma de conscientizar e provocar a reflexão sobre a rotina de preconceitos que nós ainda enfrentamos em pleno 2023”, destacou a parlamentar.

Este é o primeiro ano que o Dia da Visibilidade Lésbica entra no calendário oficial da cidade do Rio. A lei é da vereadora Marielle Franco e o projeto foi reapresentado e aprovado pela mandata de Mônica em agosto do ano passado.

Mulheres lésbicas existem. Já que existem, precisam ser visíveis e ter seus direitos e cidadania garantidos na sociedade. E pra isso precisam ter voz no debate público e na política. O PL da Visibilidade Lésbica é importante justamente porque se torna um instrumento de combate à lesbofobia e foi construído por Marielle com movimentos sociais e lésbicas”, disse Mônica.

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