Quase um quarto das mulheres da Geração Z não se identificam como heterossexuais no Reino Unido. Os dados são da pesquisa "Vamos Falar Sobre Sexo: O Relatório do Reino Unido de 2023", que aponta ainda que o dobro de mulheres desta geração (nascidas a partir de 1995) se identificam como bissexuais , em comparação com outras faixas etárias.
A pesquisa mostra também que 76% das mulheres da Geração Z no Reino Unido se identificam como heterossexuais, em comparação com 87% em todas as outras faixas etárias.
Cinco por cento das mulheres da Geração Z descreveram sua sexualidade como “outra” – uma opção de pesquisa que incluía
pansexual
,
assexual
e queer – em comparação com apenas 2,5% das mulheres no Reino Unido como um todo.
A porcentagem de mulheres que se identificaram como lésbicas permaneceu a mesma em todas as faixas etárias (3%). Enquanto isso, 2% dos entrevistados de todas as faixas etárias afirmaram que prefeririam não responder.
O censo também mostra que, em todas as faixas etárias, as mulheres são duas vezes mais propensas que os homens a se identificarem como bissexuais (1,76% contra 0,78%), enquanto os homens eram mais propensos a se identificar como gays (1,95% contra 1,15%).
A jornalista, radialista e especialista em sexo, que também trabalhou como consultora de roteiro na série da Netflix, "Sex Education", Alix Fox, disse à Hims & Hers Health, marca de bem-estar que patrocionou a pesquisa, que um espectro mais amplo de identidade sexual entre as mulheres da Geração Z pode estar ligado à linguagem em rápida evolução em torno do sexo e da sexualidade.
“Minha crença pessoal é que sempre houve pessoas com propensão a identidades sexuais e modelos de relacionamento fora da ‘norma’ heterossexual, monogâmica e dominante”, disse Fox.
“Atualmente, no entanto, um maior conhecimento de termos como ‘pansexual’, ‘ demissexual ’ e ‘consensualmente não monogâmico’ significa que é mais fácil descrever e discutir esses sentimentos, e há uma maior apreciação de sua legitimidade.”
Fox acrescentou: “Os papéis culturais de gênero estão mudando. E quando você abre sua mente sobre como pode ser a vida de uma mulher, então questionar como você pode querer que as coisas pareçam para você sexualmente é uma parte natural disso. Pode ser muito libertador”, finalizou.
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