Mais de 1,3 milhão de pessoas na Inglaterra e no País de Gales se identificam como lésbicas, gays ou bissexuais , segundo dados do Censo do Reino Unido, que mediu informações sobre a população LGBTQIAPN+ britânica pela primeira vez na história.
Das pessoas com 16 anos ou mais, mais de 1,5% - ou cerca de 748 mil - se identificam como gays ou lésbicas, e 1,3% - ou cerca de 624 mil - como bissexuais. Aproximadamente 165 mil pessoas se identificam como "outras" orientações sexuais e mais de 262 mil disseram que sua identidade de gênero era diferente do sexo registrado no nascimento, segundo informações da BBC. O Censo foi realizado na Inglaterra e no País de Gales em 21 de março de 2021.
Na Inglaterra, a cidade de Brighton e Hove foi a localidade com a maior porcentagem (10,7%) de pessoas que se identificam como "LGB+", - lésbicas, gays, bissexuais ou de qualquer orientação sexual não heterossexual. Já no País de Gales, Cardiff se destacou, com 5,3%.
Londres foi a região inglesa com o maior percentual de pessoas que disseram que sua identidade de gênero era diferente do sexo registrado no nascimento (0,91%). O sudoeste inglês foi a região obteve o menor percentual (0,42%). Londres também teve proporções mais altas de pessoas que se identificam como homens transgêneros (0,16%) e mulheres trans (0,16%), em comparação com o resto da Inglaterra e do País de Gales.
O governo havia estimado que havia entre 200 mil e 500 mil pessoas trans no Reino Unido, o que não foi confirmado pelo Censo uma vez que cerca de 3,6 milhões de pessoas (7,5%) não responderam a pergunta sobre orientação sexual e 2,9 milhões (6,0%) optaram por não revelar sua identidade de gênero.
Brasil também tardou a divulgar informação da comunidade no Censo
No Brasil, 2,9 milhões de pessoas de 18 anos ou mais se declaram lésbicas, gays ou bissexuais. Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS): Orientação sexual autoidentificada da população adulta , divulgada em maio de 2022 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) . Assim como no Reino Unido, os dados são os primeiros relacionados à comunidade LGBTQIAP+ a entrarem no censo demográfico.
Contudo, na avaliação do instituto, os dados foram subnotificados, assim como pode ter ocorrido no Censo britânico, principalmente devido a LGBTfobia que mantém pessoas queer amendontradas de revelarem suas orientações sexuais e identidades de gênero.
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