Museu da Diversidade Sexual na estação República do Metrô de São Paulo
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Museu da Diversidade Sexual na estação República do Metrô de São Paulo

O Museu da Diversidade Sexual (MDS) , em São Paulo, foi fechado por tempo indeterminado por causa de uma ação judicial movida pelo deputado estadual Gil Diniz (PL) , apelidado de “Carteiro Reaça”. A decisão foi anunciada nesta sexta-feira (29).

O valor de R$ 30 milhões, que seria destinado para a ampliação do museu foi questionado, ele seria administrado pelo Instituto Odeon, por cinco anos e pelo Governo do Estado de São Paulo. Porém, Diniz entrou com uma ação para parar o projeto. Na argumentação, ele diz que o valor é muito alto para uma “sala de exposição”, pois o museu está inserido dentro da estação República do Metrô e ainda desconfia do Instituto Odeon, organização social do Rio de Janeiro, que teve suas contas questionadas anteriormente quando administrava o Theatro Municipal de São Paulo.

A juíza Carmen Cristina Teijeiro, considerou a ação movida e em sua justificativa enfatizou o argumento de que o Odeon teve suas contas negadas quando administrava o Theatro Municipal.

O MDS inauguraria a exposição “Duo Drag”, do fotógrafo Paulo Vitale no sábado (30), mas por causa da decisão judicial, ela foi adiada por tempo indeterminativo. A mostra reuniria retratos de 50 drag queens e 35 depoimentos em vídeo de parte delas, além do lançamento do livro Drags.

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A Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado entrou com um recurso, que foi negado, mas a pasta voltará a recorrer, pois “considera essencial o desenvolvimento de políticas de visibilidade da cultura LGBTQIA+”.

Além disso, a vereadora e pré-candidata a deputada federal, Erika Hilton , também se posicionou em suas redes socias dizendo que seu mandato pressionará o governo do Estado para recorrer da decisão e buscará que o museu reabra o mais breve possível.

Em nota, a Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo explica que a expansão do MDS, localizado no centro de São Paulo, dos atuais 100 metros quadrados, iria aumentar para 540 metros quadrados e isso permitiria a realização de exposições multimídia de longa duração, mostras temporárias e eventos: “Com isso, será possível aumentar o público visitante, promovendo o resgate histórico, a transformação social e o desenvolvimento da comunidade. O museu é a primeira instituição do tipo na América Latina e irá completar 10 anos em 2022”.

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** Julio Cesar Ferreira é estudante de Jornalismo na PUC-SP. Venceu o 13.º Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão com a pauta “Brasil sob a fumaça da desinformação”. Em seus interesses estão Diretos Humanos, Cultura, Moda, Política, Cultura Pop e Entretenimento. Enquanto estagiário no iG, já passou pelas editorias de Último Segundo/Saúde, Delas/Receitas, e atualmente está em Queer/Pet/Turismo.

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