O TikTok e a Meta, empresa que controla o Facebook, Instagram e WhatsApp foram multados pela Rússia nesta terça-feira (26) após serem acusados de não remover conteúdo considerado LGBT pelo país.
Uma corte do Moscou ordenou que a Meta pague quatro milhões de rublos (cerca de R$ 270 mil) por não excluir conteúdo com "propaganda" LGBT, de acordo com a agência de notícias Interfax.
Em outra ocasião, uma audiência no tribunal de Mirovoi, em Moscou, exigiu que o TikTok, pagasse uma multa de dois milhões de rublos (cerca de R$ 135 mil) pelo mesmo motivo.
Em 2015 já havia ameaças de que a Rússia poderia bloquear o Facebook pela presença de emojis de temática homossexual, e houve ainda conflitos com a Apple em relação a esse assunto.
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Os ataques contra a comunidade LGBT são frequentes na Rússia , pois a comunidade não tem nenhum direito e a população é, em sua maioria, composta por conservadores e religiosos que veem esse grupo de maneira negativa e preconceituosa.
Moscou aprovou uma lei em 2018 que proíbe a “propaganda homossexual” direcionada a menores. O país baniu também a realização de marchas do orgulho LGBT, e em 2020 uma lei proibiu casamentos entre pessoas do mesmo sexo, além de impedir que adotarem crianças.
Porém, as redes sociais sofrem censuras por vários fatores na Rússia, um exemplo, é que desde o início da invasão russa à Ucrânia, plataformas online utilizadas para divulgar informação sobre o conflito têm sido alvos. Ainda na semana passada, um tribunal russo multou a Alphabet, dona do YouTube e da Google, por causa dos dois serviços “disseminarem informação falsa” sobre o conflito na Ucrânia.
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