Foto da 7a caminhada trans, que aconteceu no ano passado
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Foto da 7a caminhada trans, que aconteceu no ano passado


A oitava edição da Caminhada Trans de São Paulo  ocorrerá no último domingo do mês, 28, data anterior ao Dia da Visibilidade Trans , e terá como principal tema o mote "Pelo Direito de Sobreviver, Existir e Resistir". A concentração começará às 14h, no vão do Masp (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand), na Avenida Paulista. 

Neste ano, em favor da visibilidade, a VIII Caminhada Trans de São Paulo conseguiu uma alteração do trajeto. Após a sua concentração, seguirá pela rua Augusta, circundando o Teatro Municipal de São Paulo, e chegando à região da Rua Viera de Carvalho e do Largo do Arouche.

A Caminhada contará com diversas atividades, como apresentações culturais, discursos de lideranças trans e um ato político. O objetivo do evento é conscientizar a população sobre a violência e a discriminação que a comunidade trans ainda enfrenta.

"A minha expectativa é a adesão em massa, da nossa comunidade de travestis e transexuais. Um dos principais objetivos, de nossas reivindicações, é reduzir os indicadores de violência contra a nossa comunidade, pois, as nossas vidas importam”, contou a Pastora Jacque Chanel, coordenadora geral da Caminhada Trans de São Paulo.

A Caminhada Trans é organizada pelo projeto Séforas, com apoio da Prefeitura da Cidade de São Paulo, da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e da Coordenadoria Estadual de Políticas para a Diversidade Sexual e de Gênero.




Como surgiu o movimento?

A luta começou exatamente há duas décadas, em 2004, quando foi organizado em Brasília  um ato nacional para o lançamento da campanha "Travesti e Respeito". O ato foi um marco na história do movimento nacional de travestis e transexuais contra a transfobia e na luta por direitos. Na ocasição, a data, 29 de janeiro, foi escolhida como o Dia Nacional da Visibilidade Trans.

As caminhadas foram incorporando-se a essa luta, para a busca por mais visibilidade e pela implementação de políticas pública s, direitos igualitários de cidadania, saúde, educação, moradia e integração ao mercado de trabalho para a comunidade.

Somente a partir de 2015 a Caminhada Trans de São Paulo começou a existir, sempre colocando a comunidade de trans e travestis e suas questões em evidência em busca de visibilidade.

SERVIÇO
Data:  28 de Janeiro
Onde:  No vão do Masp, na Av. Paulista
Horário:  A partir das 14h

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