O Núcleo de Consciência Trans (NCT) da Unicamp
Reprodução/Instagram - 26.10.2023
O Núcleo de Consciência Trans (NCT) da Unicamp

A greve da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) se encerrou na última sexta-feira (20) com conquistas para a população LGBTQIAP+. Os estudantes passaram 17 dias paralisados e conseguiram o apoio da Reitoria para adotar as  cotas trans.

Segundo a Unicamp, após encontro feito com integrantes da comissão de negociação constituída pela Reitoria , os representantes do movimento estudantil aceitaram as propostas da administração. Com isso, puderam conquistar as cotas trans para pessoas transgêneros , além de políticas para encaminhar banheiros inclusivos e eliminação do uso institucional dos  nomes mortos.

Além das cotas trans, haverá também formulação de oficinas para combate à transfobia na comunidade acadêmica e formações para discutir o combate à violência de gênero e de sexo no campi. 

A adoção de cotas para população trans ainda é recente. A primeira instituição a implementar a política no Brasil foi a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), em 2018. A Universidade Federal do ABC (UFABC), também passou a aderir em 2019.

A greve também possibilitou conquistas como bandejão aos fins de semana, reajuste de bolsas para permanência, formação antirracista para docentes e também cotas PCD.

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