Em agosto é comemorado o Dia do Orgulho Lésbico (19) e o Dia da Visibilidade Lésbica (29)
Um termo antigo e muito utilizado no Brasil para se referir a lésbicas é a palavra "Caminhoneira". A palavra faz referência, de forma pejorativa, a mulheres lésbicas que não correspondem a expectativa de feminilidade e deve ser evitado. Ele é usado apenas pelas próprias lésbicas, que reapropriaram o sentido do termo.
Mulheres lésbicas não são gays e sim lésbicas. O primeiro termo deve ser usado apenas para homens, cis e trans, que têm atração sexual exclusiva com outros homens. Homofobia também deve ser evitado nos casos de discriminação a lésbicas. O termo correto é lesbofobia. Saiba no link abaixo como fazer uma denúncia contra LGBTfobia!
Mais um termo antigo utilizado no Brasil para se referir a lésbicas que não performam a feminilidade padrão é "machona", e deve ser descontinuado. Diferente de "caminhoneira", que foi reapropriado, este outro termo não é bem visto nem pela própria comunidade lésbica.
Mais um termo para diminuir mulheres lésbicas é "masculinizada" ou "masculina". Este também ataca mulheres que fogem do padrão feminino.
Utilizada até de forma acadêmica, o termo "sáfica" gera opiniões diferentes. Aqueles que criticam o termo justificam a reprovação devido ao fato de a palavra se referir a mulheres que sentem atração por outras mulheres, mas não de forma exclusiva, como é o caso da orientação sexual lésbica. Com isso, utilizá-lo para se referir a lésbicas é um equívoco, do ponto de vista semântico da palavra.
Mais um termo que tenta ridicularizar mulheres lésbicas não femininas, mas que foi reapropriado pela própria comunidade lésbica é "sapatão". Hoje a palavra é motivo de orgulho e celebração, contudo, é autorizada ser utilizada apenas pela comunidade.
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