Dani Balbi é a primeira  primeira deputada estudual transexual do Rio de Janeiro.
Reprodução/Instagram 15.02.2023
Dani Balbi é a primeira primeira deputada estudual transexual do Rio de Janeiro.

A deputada estadual, Dani Balbi (PCdoB), a primeira trans a ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), protocolou um projeto de lei em favor de cotas para pessoas trans em universidades.

"É com muita emoção e com senso de responsabilidade que hoje apresentamos o projeto de lei que institui a reserva de vagas de pessoas trans e travestis nas universidades estaduais do Rio de Janeiro", disse a deputada em um vídeo pubicado no Instagram. "Fico muito feliz e lisonjeada pelo fato desse anúncio ter atingido os trends do Twitter e ter circulado demais nas redes sociais. Isso é a prova da necessidade de projetos como esse".

Dani acrescentou que o PL é mais um passo firme na direção da conquista, concretização e da cidadania da população LGBTQIAP+, "especialmente das pessoas trans e travestis, que sofrem demais com desemprego que ocasionam vulnerabilidades e violações de direitos humanos".

Ela convocou ainda pessoas da comunidade e aliados para "encherem os plenários e mobilizarem muito para que esse projeto tramite e que se torne a realidade da população LGBT+ que vai lotar e colorir as univesidades".





A deputada sugeriu um "tuitaço" com a #CotasParaTrans, a partir de 12h desta quarta-feira (15), o que mobilizou diversas pessoas engajadas na causa LGBT+.

A deputada federal Talíria Petrone (PSOL/RJ) salientou que o Brasil "é o país que mais mata transexuais e travestis" e que precisa buscar soluções para emancipação da população trans. "A educação é peça fundamental nesse processo de transformação social".

Já a vereadora Monica Benicio (PSOL/RJ), viúva de Marielle Franco, escreveu que não quer o Brasil como o campeão mundial do assassinato de trans, mas sim "o que vai colocar mais trans no ensino superior com ações afirmativas".

A deputada federal Erika Hilton  (PSOL/SP) trouxe dados sobre a falta de presença da população trans no ensino superior brasileiro.

"Pessoas trans são 2% da população brasileira. Mas apenas 0,2% de quem se forma numa Universidade no Brasil. Isso é uma desigualdade que nos afeta, e nos mata. 90% de nós, na falta de emprego digno, vive na prostituição. Por isso hoje estamos subindo a #CotaParaTrans".

Chico Alencar, deputado federal (PSOL/RJ), também se manifestou em favor ao PL. "As pessoas trans, travestis e não binárias são excluídas das escolas e de demais instituições de ensino, devido às inúmeras violências, #CotasParaTrans são essenciais para enfrentar essa realidade e democratizar o acesso à educação".














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