A atriz que Sarah Michelle Gellar, que interpretou a Daphne no live-action de "Scooby-Doo", afirmou que uma cena de beijo entre sua personagem e Velma, interpretada por Linda Cardellini, foi gravada, mas cortada da edição final.
"Eu não sei se diria que houve um relacionamento paralelo, mas houve um momento que eu considero quente, mas eles [o estúdio Warner Bros.] provavelmente não achavam que era e por isso foi cortado", disse a atriz ao responder um fã no programa de televisão norte-americano "Watch What Happens Live", apresentado por Andy Cohen.
"Era um beijo bem acalorado, mas foi cortado. Sinto que o mundo quer ver isso, mas não sei se a cena está guardada em algum lugar", completou a atriz.
Sarah ainda revelou que havia uma outra cena que fazia menção à comunidade LGBTQIAP+ no filme e que também foi cortada.
"Outra coisa que cortaram foi uma piada que eu nunca vou me esquecer. Daphne e Fred estavam no meio de uma briga, e ela dizia: 'esse lenço faz você parecer gay!', contou a atriz.
O produtor Tony Cervone já havia confirmado que nos roteiros originais de "Scooby-Doo" (2002) e "Scooby-Doo 2: Monstros à Solta" (2004), a
sexualidade LGBT+ de Velma
seria abordada de forma explícita. Contudo, o cineasta James Gunn disse que os longas tiveram que ser modificados apagando essa característica da personagem.
"Em 2001, a Velma era explicitamente lésbica no roteiro inicial, mas o estúdio foi diluindo, deixando mais ambíguo [na versão filmada], até não ter nada disso [na versão lançada] e, por fim, um namorado [no segundo filme]", escreveu o cineasta no Twitter em 2020.
Em um especial de halloween da animação, "Trick or Treat Scooby Doo!" , lançado no ano passado pela HBO Max, Velma é retratada como uma personagem queer. Na produção, ela se apaixona pela estilista Coco Diablo.
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