O Peru segue como um dos piores países latinos quando tratamos de direitos humanos das pessoas LGBTQIAP+. A Comissão de Justiça e Direitos Humanos do vizinho brasileiro negou um projeto de lei que visava legalizar o casamento homoafetivo . O impedimento se estendeu ainda para uniões oficializadas fora do país.
A decisão causou reação de organizações e parlamentares LGBT+ peruanos. O grupo de articulação queer Red Peruana TLGB organiza um evento coletivo de uniões homoafetivas, previsto para 12 de fevereiro, em resposta à negativa do PL.
"A Rede TLGB peruana lembra às autoridades que existe um projeto de lei para legalizar as uniões de pessoas LGBTI e que o acesso a direitos também é bem-estar e vida", escreveu a organização nas redes sociais, que também convidou os internautas a se juntarem à causa.
"Se você quiser nos apoiar na divulgação da importância e da necessidade do casamento igualitário, marque seu amigo ou familiar e incentive-o a fazer parte [das campanhas] "O Amor Não Discrimina" e "Casamentos Simbólicos", escreveu o grupo no Instagram.
Susel Paredes, deputada federal lésbica conhecida pelo seu ativismo queer , também demonstrou descontentamento com a decisão, mas mostrou força aos seus apoiadores.
"A luta não termina com o arquivamento [do PL]. Na defesa da liberdade e da igualdade, nada nem ninguém nos para. Os dogmas sempre fracassam, é apenas questão de tempo. Força comunidade".
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