A neozelandesa Laurel Hubbard foi a primeira atleta trans a competir nos Jogos Olímpicos
Reprodução/Youtube CBS Mornings 07.12.2022
A neozelandesa Laurel Hubbard foi a primeira atleta trans a competir nos Jogos Olímpicos

A Nova Zelândia deu um grande passo à frente sobre suas políticas de inclusão de pessoas trans e não-binárias nos esportes do país . De acordo com uma nova orientação, atletas transgêneros neozelandeses poderão competir sem precisar provar ou justificar suas identidades de gênero.

A agência do governo Sport New Zealand (SNZ) divulgou os novos princípios orientadores na última terça-feira (6). Uma informação importante é que as diretrizes não se aplicam a eventos esportivos de elite, que serão decididos por órgãos esportivos individuais caso a caso.

Segundo nota da entidade, os princípios foram atualizados em resposta às solicitações de diversas entidades esportivas do país que reivindicavam mais clareza sobre a participação de atletas trans.

“Queremos ajudar as organizações esportivas porque sabemos que praticar esportes oferece muitos benefícios físicos e psicológicos para os indivíduos”, escreveu SNZ. “Isso inclui oferecer a oportunidade para as pessoas se socializarem, construírem relacionamentos e se envolverem com suas comunidades”.

O SNZ observou ainda que as diretrizes se tratam de indicações e não imposições, mas que alguns clubes “também podem usá-las para ajudar a criar um ambiente mais inclusivo”.

O órgão aborda também o bem-estar e a segurança dos competidores trans no texto, bem como o direito ao respeito e à dignidade, recomendando vários métodos de proteção, como respeitar o direito à privacidade, encorajar feedback e relatar incidentes transfóbicos.


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