O quinto episódio da série apresentou aos fãs um desfecho já bem conhecido para a comunidade LGBTQIAP+ em obras audiovisuais. A trama apresentou ao público o primeiro casal canonicamente – oficialmente – LGBT da série, Laenor Velaryon (Theo Nate) e Sor Joffrey Lonmouth (Solly Mcleod), mas eles foram separados por uma morte violenta.
Da mesma forma que outras produções como ‘Game of Thrones’, ‘Buffy The Vampire Slayer’, ‘The 100’ e ‘Killing Eve’, House of the Dragon destinou personagens queer a desfechos trágicos, como se o famosos final feliz não fosse uma possibilidade plausível para eles e não fossem capazes de lutar para superar os percalços – como muitos casais heterossexuais fazem, por exemplo.
Durante o episódio cinco, Leanor, que teve a primeira aparição na série em cima de um dragão e repercutiu muito positivamente entre os fãs nas redes sociais, desfrutou de uma relação romântica com Joffrey. O casal chegou a se beijar e compartilhar momentos felizes, mas tudo mudou rápido. Uma vez que o casamento entre a princesa Rhaenyra e Leanor foi oficializado, eles concordaram em se juntar politicamente, mas não manteriam quaisquer relações amorosas.
Com isso, supostamente estaria tudo bem para Leanor e Joffrey e eles poderiam ter um final feliz, porém o segundo disse ao cavaleiro Sor Criston Cole que sabia do caso dele com Rhaenyra, e por conta disso o casamento dela, o que levou Criston a espancá-lo até a morte. O desfecho do casal foi Leanor chorando sobre o corpo do amado.
A reação dos fãs não foi positiva, e muitos se manifestaram por meio do Twitter lamentando que mais uma obra deu um final triste a personagens explicitamente LGBT. Também foi apontado que esta não é a primeira vez que o universo de ‘Game of Thrones’ aborda as vivências de personagens da comunidade de maneira cruel. Um exemplo disso é o personagem Renly Baratheon, irmão mais novo do rei Robert, que teve um relacionamento com o cavaleiro Loras Tyrell. Assim como Joffrey, Renly acabou morto e Loras foi preso posteriormente e forçado a “confessar” a própria sexualidade.
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