A cor ou raça (32%) e a orientação sexual (24%) são consideradas as maiores motivações para o bullying no Brasil, segundo dados apontados na nova pesquisa do Observatório da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Nas regiões Sul e Sudeste, as motivações de cor ou raciais para a prática do bullying apresentam os maiores percentuais de todo o país, sendo 33% e 34%, respectivamente.
Sobre a questão da orientação sexual, a região que mais apresenta a discriminação é a Norte, com 31% - única região em que essa citação fica acima do patamar de 30%.
Já o aspecto físico ou padrão de beleza é citado principalmente pelos moradores do Centro-Oeste (22%). Nas outras regiões, as menções a esse fator de bullying variam de 11% a 16%.
Ainda segundo a pesquisa, 78% dos entrevistados sabem o que é bullying, e outros 30% entendem o que é 'cultura do cancelamento'; 31% deles afirmam que já tomaram conhecimento da lei que torna crime o 'stalking'.
O Observatório Febraban ouviu 3 mil pessoas em todas as regiões do país, das quais 53% são do sexo feminino. O perfil dos entrevistados tem ainda 43% na faixa dos 25 a 44 anos; ensino médio (41%) e renda familiar de até dois salários mínimos (48%).
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