Criadora de 'Animais Fantásticos' gera nova polêmica nas redes sociais
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Criadora de 'Animais Fantásticos' gera nova polêmica nas redes sociais

J.K. Rowling se envolveu mais uma vez em uma polêmica envolvendo transfobia. No Twitter, a escritora comentou "bem-vindo de volta" na publicação de um ativista contra o direito de pessoas trans. Ele tinha sido banido da rede social depois de publicar que "preferia ter AIDS que apoiar a comunidade trans". Agora, o homem teve sua conta restaurada.

Ativa no Twitter, J.K.Rowling costuma dar declarações polêmicas. Foi em 2020, no entanto, que se envolveu pela primeira vez no debate trans. Tudo começou com um comentário de J.K. Rowling sobre uma matéria que tinha no seu título a expressão "pessoas que menstruam". A autora criticou o uso destes termos, dando a entender que "mulheres" daria conta de explicar a quem o texto estava se referindo. Porém, a matéria tinha como objetivo ser inclusiva, contemplando homens trans que nasceram com o sexo biológico feminino e, por isso, também menstruam

A partir disso, ela começou a justificar sua posição e escreveu:

"Se sexo não é real, não existe atração entre pessoas do mesmo sexo. Se sexo não é real, a realidade vivida por mulheres ao redor do mundo é apagada. Conheço e amo pessoas trans, mas apagar o conceito de sexo remove a habilidade de muitos discutirem suas vidas de forma significativa. Não é ódio dizer a verdade".

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Nas redes sociais, fãs se disseram decepcionados com a postura de Rowling e chegou a virar meme a ideia de que ela não é mais a autora da saga Harry Potter, mas sim personalidades como Shakira, Kylie Minogue e até a Emma Watson.

Daniel Radcliff, Emma Watson e Rupert Grint — Harry, Hermione e Rony, da saga Harry Potter, respectivamente — também se posicionaram contra esse pensamento excludente e problemático da autora.

Diante da repercussão, ela até que tentou se explicar, mas se complicou ainda mais dando declarações como:

"Quero ser muito clara aqui: sei que a transição será a solução para algumas pessoas com disforia de gênero, embora também esteja ciente que pesquisas extensivas mostram que entre 60% e 90% dos adolescentes com disforia de gênero a superarão".

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