Israel seguiu os passos que a França e o Canadá deram no último ano e também criminalizou as terapias de conversão, as chamadas "curas gay". A medida foi anunciada pelo ministro da Saúde, Nitzan Horowitz, no início da semana. Ele afirmou que a proibição vai salvar vidas e que o método "mata as almas" de pessoas LGBTQIA+ .
De acordo com informações do The Times Of Israel, está proibido que qualquer médico ou clínica ofereça ou tente realizar uma terapia de conversão. "Tratamento é algo que deve ajudar, então as chamadas 'terapias de conversão' não é um tratatamento, mas um abuso cruel", afirmou Horowitz em coletiva de imprensa. O Conselho Nacional de Saúde Mental também estava presente.
O ministro, que é gay, afirmou que orientações sexuais diferentes da heterossexualidade não são transtornos psicológicos e que não há maneira clínica de se alterar isso. Horowitz também salienta que as terapias de conversão não têm qualquer comprovação científica.
"O Ministério da Saúde príbe que todos os profissionais ofereçam ou administrem esses tratamentos", salientou. Horowitz diz que o descumprimento consiste em penas punitivas e a perda da licença.
O ministro definiu a ação como uma "revolução" e uma "vitória", além de "um marco nos direitos humanos igualitários em Israel". "Essas terapias matam a alma e às vees o corpo. Elas levam a automutilação, suicídio e morte de muitos membros da comunidade gay cujo único pecado é simplesmente ser quem são".
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