Rodrigo Malafaia, sobrinho-neto do pastor evangélico Silas Malafaia, se casou com o cantor Leandro Buenno, que integrou o elenco da 3ª temporada do "The Voice Brasil", na tarde desta sexta-feira (4), em uma cerimônia fechada para amigos em um sítio em São Paulo. A cerimônia foi celebrada pelo influencer Vitor DiCastro, que também é ativista da causa LGBTQIA+.
No período da noite, após trocarem alianças no altar, o casal e os convidados ainda vão curtir um show à beira da piscina, além de uma festa com três DJs. O plano inicial de Rodrigo e Leandro era oficializar a união em março de 2020, mas a pandemia da Covid-19 chegou e fez com que os dois adiassem os planos.
Antes do casamento, Rodrigo deu uma entrevista à revista Quem dizendo que nenhum membro de sua família compareceria à celebração. “Nenhum parente meu vai comparecer. E quando convidei meu pai, ele pediu para eu não fazer isso com ele. Meu irmão recusou ser padrinho também. Mas isso foi há anos. Hoje em dia, eu nem convidaria. Eles não fazem parte da minha vida. Apesar de não sermos brigados… minha mamãe que faleceu vai estar comigo. Ela sim que importa”, contou ele.
Já o tio-avô, Malafaia, que é pastor da Assembleia de Deus, uma das denominações com que mais criticam a comunidade LGBTQIA+, fez questão de falar nas redes sociais que Rodrigo não é parente dele e que "nenhum paretende vai ser casar com outro homem".
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“A quem interessar: não possuo nenhum sobrinho que vai casar com outro homem. Ter o meu nome não significa ser da minha família. Eu não sabia que tinha tanto prestígio para promover alguém. Essa é a imprensa do fake news que a cada dia perde credibilidade", bradou no Twitter.
Malafaia é um dos grandes apoiadores do governo de Jair Bolsonaro e já foi indiciado pela Polícia Federal, em 2017, por lavagem de dinheiro na Operação Timóteo, que apura um suposto esquema de corrupção nas cobranças de royalties da exploração mineral. De acordo com o inquérito, ele recebeu um cheque de R$ 100 mil de um dos escritórios investigados e depositou em uma conta pessoal.
O pastor chegou a ser alvo de condução coercitiva (quando a pessoa é levada a depor).