Rabinos queer Becca Walker e Ariella Rosen em vídeo da Women's League for Conservative Judaism
Reprodução/Youtube
Rabinos queer Becca Walker e Ariella Rosen em vídeo da Women's League for Conservative Judaism

Conhecido como “Judaísmo Conservador”, a segunda maior denominação do povo judeu na América do Norte tem se tornado, nos últimos 20 anos, cada vez mais inclusivo para o povo LGBTQ+. 

As rabinas Becca Walker e Ariella Rosen celebraram o primeiro casamento entre pessoas do mesmo sexo na história do movimento. As duas se conhecetam em um retiro da Assembleia Rabínica em Connecticut em maio de 2018, ambas em inicio de carreira, segundo a Agência Tefegráfica Judaica, imediatamente perceberam que tinham muito em comum.

Becca Walker se mudou para Toronto, no Canadá, e as duas começaram um namoro à distância, mas quando a pandemia do novo coronavírus começou, as duas passaram a murar com a família de Ariella Rosen. Após o tempo morando juntas, elas perceberam que não queriam voltar a se separar, então decidiram se casar no civil, para que pudessem morar juntas em Toronto e realizar uma cerimônia religiosa futuramente.

Mais de um ano se passou e foi exatamente o que as duas fizeram, no último dia 24 de outubro, em um acampamento de verão judeu, Walker e Rosen se casaram na presença de amigos e familiares, incluindo 19 outros rabinos.

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A cerimônia foi comandada por outra rabina homossexual, Megan GoldMarche, que deu bênçãos ai casal, ajustando as palavras para “noiva e noiva”, com as duas mulheres quebrando a taça (tradição judaica em casamentos). Durante a troca de alianças, o casal trocou a linguagem tradicional por um “brit ahuvot”, que significa aliança de amor.

O rabino Ashira Konigsburg, chefe de operações da Assembleia Rabínica do movimento Judaico Conservador, disse que a assembléia não sabia de nenhum outro caso de dois rabinos conservadores se casando em um casamento do mesmo sexo.

Embora Walker tenha dito que o casamento delas “não deveria ser inovador”, ela acrescentou: “Fico feliz em ter mais pessoas vendo isso, pois faz com que as pessoas sintam que há um lugar para elas também”.

Com informações do Pink News.

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