Israel suspendeu as restrições que impediam que casais LGBT e homens solteiros recorressem à barriga de aluguel para conseguirem ter filhos. O anúncio foi feito pelo Ministro da Saúde israelense, Nitzan Horowitz, nesta terça (4). “Hoje estamos fazendo história”, compartilhou ele por meio do Twitter. “Tornamos o sistema de saúde israelense um dos mais avançados do mundo em relação à orgulhosa comunidade e a todas as pessoas onde quer que estejam”.
Dentro de uma semana, o serviço de saúde de Israel dará acesso ao serviço. A suspensão da antiga lei ocorreu após uma ação da Suprema Corte: os ministros decidiram que a lei anterior, que proibia este acesso, era inconstitucional já que tratava os indivíduos de maneira distinta. Em julho de 2021, a Corte estabeleceu um prazo de seis meses para que o governo pudesse garantir o direito reprodutivo de modo igualitário – uma reivindicação dos movimentos LGBT de Israel.
A barriga de aluguel já era acessível aos casais heterossexuais e mulheres solteira, mas casais LGBT e homens solteiros precisavam sair do país se quisessem realizar o procedimento. Em Israel, este recurso é permitido quando não há conexão entre a mulher que cede o útero e o feto.