O boato de que Brigitte Macron, esposa de Emmanuel Macron e primeira-dama da França, é transgênero foi divulgado por meio do Twitter francês e disseminado originalmente por publicações de extrema direita, anti-semita e anti-LGBT+ da ‘Faits et Documents’ (ou “Fatos e Documentos”, em português). De acordo com a publicação francesa ‘Numerama’, a jornalista Natacha Rey disse que realizou uma investigação de três ano sobre Brigitte Macron e falou com “muitos especialistas”, o que a levou à conclusão de que a primeira-dama nasceu com o nome “Jean-Michel Trogneux”.
‘Numerana’ descreveu a teoria da conspiração como “sexista” e “tranfóbica”, já que a primeira-dama foi criticada publicamente muitas vezes devido à aparência e a teoria promove uma ideia de que ser trans é vergonhoso e perigoso. A hashtag “#JeanMichelTrogneux” começou a bombar no Twitter francês, com usuários alegando que a “prova” de que Brigitte Macron é trans inclui o fato de que há poucas fotos públicas dela durante a juventude e que a primeira-dama “esconde o pescoço” com frequência.
Segundo a revista francesa ‘Marianne’, o grupo francês QAnon, os DeQodeurs, chegou a se distanciar dessa teoria da conspiração, a descrevendo como “delirante demais”. Brigitte Macron agora pretende iniciar uma ação legal contra os criadores da conspiração.
*Com informações do PinkNews