Superman bissexual causou incômodo entre políticos conservadores
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Superman bissexual causou incômodo entre políticos conservadores


O vereador Alexandre Isquieredo (DEM-RJ) foi às redes sociais se posicionar contra o  novo Superman, que será bissexual e terá um relacionamento homoafetivo. De acordo com ele, a orientação sexual do filho de Clark Kent é “covardia para com as crianças”.


Além dele, o deputado federal Eduardo Bolsonaro foi ao Twitter e afirmou que o propósito do novo personagem é “destruir a masculinidade dos mais tolerantes para dominar estes cordeiros e instigar o ódio nos resistentes para poder acusá-los de homofóbicos e depois a esquerda se dizer protetora dos gays”.

“Chegou o dia em que é obrigatório! Para ser aprovado pelo establishment midiático é preciso pagar um pedágio. Eles querem decidir por você e ditar o monopólio das virtudes. Vários desses super-heróis inspiram adolescentes e crianças”, escreveu Bolsonaro.



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Isquieredo é conhecido por proferir ataques à comunidade LGBTQIAP+ e defende agendas conservadoras do Rio. Em sua defesa, ele afirma que está exercendo liberdade de expressão e que classificar suas falas como LGBTfóbicas é censura.

“Eu venho alertando e lutando contra essa marcha do ativismo gay em querer ganhar a mente das nossas crianças. Agora estão lançando um Superman bissexual. O filho vai assumir o lugar do pai. E o novo Superman vai ter uma relação homossexual e bissexual. Onde é que isso vai parar?”, disse Isiquieredo em vídeo publicado no Instagram.

“Vai aqui meu alerta aos pais e meu repúdio contra essa covardia para com as nossas crianças. Que Deus guarde a mente dos nossos filhos e das nossas crianças”, afirmou.

O mesmo vídeo conta com duas outras ocasiões em que o deputado se colocou “contra a ideologia de gênero”. A primeira delas é em uma loja de brinquedo em que está com um boneco Ken vestido de sereia na mão.

“Lembram do Ken? O que faz casal com a Barbie? Pois é, quem te viu quem te ver. Com roupinha de sereia para crianças acima de 3 anos com cores LGBT, arco-íris. Uma covardia com as nossas crianças. Onde isso vai parar? Fora ideologia de gênero”, discursou na época.

Outra ocasião foi quando, na Câmara dos Vereadores, leu outra história em quadrinho com personagens LGBTQ+. Trata-se da HQ de “Vingadores” que o até então prefeito do Rio, Marcelo Crivella, mandou que fosse retirada da Bienal do Livro em 2019. “Um super herói diz para o outro: ‘Você tá me pedindo em casamento?’. Super herói! Super herói nutella, na minha época era raíz”, disse aos gritos.


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