Comunidade LGBTQIA+ é sub representada na comunicação
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Comunidade LGBTQIA+ é sub representada na comunicação


Após serem penalizadas pela Comissão Europeia e pressões da União Europeia, três regiões da Polônia deixaram de se declarar como “zonas livres de ideologia LGBT”. Optaram pela decisão a Cracóvia e Rzeszow, ambas ao sul, e Lublin, no leste. Na semana passada, a área de Kielce, ao sul, também voltou atrás na decisão.


Para reforçar a nova decisão, essas regiões afirmaram que são contra qualquer tipo de intolerância, reforçaram seus valores cristãos e o apoio à família tradicional na Polônia. Parlamentares de Rzeszow trocaram o texto e chegaram a afirmar que repugnam tentativa de ódio e discrminação por “gênero, idade, raça, deficiência, origem étnica, religião, crenças ou orientação sexual".

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A declaração de “zonas sem ideologia LGBT”, feita por diversas autoridades e regiões, foi duramente criticada em julho deste ano. Isso fez com que a Polônia recebesse diversos prejuízos, já que o país recebeu um processo da Comissão Europeia. Na época, a instituição pediu para que o país respeitasse a dignidade dos direitos humanos e que faria o que fosse possível para defender esses valores.

A Polônia também foi denunciada pela UE por caráter discriminatório ao empregar medidas contra a comunidade LGBTQIAP+. O órgão enviou carta de advertência ao país. O impacto diante da declaração também foi econômico, já que o órgão ameaçou bloquear o repasse de até 126 milhões de euros em fundos para cinco províncias polonesas .

Desde 2019, 100 autoridades de todo país discursam usando a postura de “ideologia anti-LGBT” e declaram todo apoio aos “direitos da família”, representando cerca de um terço da Polônia. Esses posicionamentos são mais comuns em áreas tradicionalmente católicas, como sudeste e leste.

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