No dia 25 de novembro de 2022, repetindo o trajeto de 27 anos atrás, ocorrerá a Marcha Trans e Travesti do Rio de Janeiro, com o tema “Transcendendo a Política”.
A concentração começará às 14h na Candelária, região central da capital fluminense, e às 16h terá início a caminhada rumo à Cinelândia, na mesma região.
Durante a concentração, enquanto acontecem apresentações culturais e falas políticas na Candelária, na Cinelândia haverão tendas fixas com parceiros da Marcha, como o Pela Vidda RJ, que levará testes rápidos de HIV e distribuirá autotestes, além de promover ações educativas sobre HIV/Aids.
Já a Defensoria Pública oferecerá orientações jurídicas específicas para a população trans e fará o processo de requalificação civil gratuitamente.
O evento é realizado pelo Fórum Nacional de Travestis e
Transexuais Negros e Negras (Fonatrans/RJ) e coordenado pelo ativista e consultor de Diversidade e Inclusão, Gab Van, em parceria com organizações referências do movimento social trans e travesti, como o Fórum TT, a Casa Nem, Liga Transmasculina João W. Nery, a Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais), entre outros.
História da Marcha
Precursora das manifestações em favor das pautas da população LGBTIQAP+ por direitos e visibilidade, em 1993 aconteceu a Marcha pela Diversidade Sexual, idealizada e impulsionada por mulheres trans e travestis.
Em 1994, o nome foi alterado para Marcha das Travestis. Nessa época o termo travesti era a forma que se apresentavam aquelas que estavam politicamente organizadas dentro do movimento social.
Com o passar dos anos foi compreendido que era necessário incluir outras identidades da comunidade T na luta, que, apesar do não protagonismo, estavam nas ruas em resistência. Para além das travestis, então, entraram homens e mulheres trans, pessoas intersexos e não-binárias.
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