A polícia das ilhas Maldivas prendeu quatro homens e está em busca de mais 34 após a publicação online de uma série de vídeos de sexo gay. Nas Maldivas, ter relações sexuais é crime passível de punição de até oito anos de prisão – e, de acordo com a lei Sharia, até 100 chibatadas. A Human Rights Watch (organização internacional não governamental que defende e realiza pesquisas sobre os direitos humanos) disse que as prisões foram “motivadas politicamente”, pois o governo das Maldivas enfrenta críticas de “grupos islâmicos extremistas”.
Em 2014 o território adotou um novo Código Penal que fortaleceu leis e medidas anti-LGBT. Segundo a Human Dignity Trust (organização sediada no Reino Unido que se concentra em litígios estratégicos que desafiam a criminalização da homossexualidade em todo o mundo), mesmo com relatos de pessoas LGBT sendo presas nas Maldivas “não está claro quantas pessoas foram processadas”.
Já em 2015 dois homens acabaram presos em uma casa particular na ilha de Dhaandhoo após a polícia receber uma queixa alegando atividade homossexual, conforme relatado no ‘76crimes’ – site de notícias com foco em leis anti-LGBT com objetivo de combater tais medidas.
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