Bandeira do Afeganistão
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Bandeira do Afeganistão

Refugiados afegãos queer, incluindo lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersexuais organizaram um protesto exigindo que o Reino Unido se posicione e conceda asilo aos 1001 LGBT+ afegãos e 20 LGBT+ aliados da causa que permanecem presos no Afeganistão e em países vizinhos como Irã e Paquistão.

O protesto estava previsto para esta quinta-feira (8), no Visa Seeker Shuttle Service, em Islamabad, na capital paquistena.

"Como os afegãos LGBT+ continuam sendo o grupo mais vulnerável na região mais perigosa do mundo, é imperativo que o Reino Unido prove sua verdadeira liderança, fornecendo proteção e reassentamento aos membros mais vulneráveis ​​de nossa comunidade", diz trecho do comunidade da Roshaniya, uma organização sem fins lucrativos que ajuda afegãos LGBT+ perseguidos.

A líder do protesto é Ozlam, uma mulher transgênero afegã, que deve entrar para a história como a Marsha P. Johnson do Afeganistão. Ozlam mobilizou dezenas de ativistas LGBT+ afegãos para aparecer e lutar pelo direito de viver e ser livre.

“Imagine ser hipnotizado no filme mais assustador que você já viu e cercado pelos goblins mais horríveis jamais imagináveis. Isso representa alguma perspectiva do constante horror enfrentado pelos afegãos LGBT+ que ainda estão escondidos no Afeganistão e superados em número pelo Talibã”, diz o diretor executivo da Roshaniya no comunicado, Nemat Sadat.

Em entrevista exclusiva ao iG Queer no ano passado, Sadat falou que com o domínio do Talibã na região, é impossível ter segurança sendo uma pessoas LGBT+.

"Fomos criminalizados, mesmo com um governo democrata, mas com o passar dos anos e o crescimento da luta mundial, tivemos mais aliados héteros, mas sob o Talibã, é impossível. Muitos fingiam ser LGBTs para enganar quem realmente é. Eu conheço duas pessoas que sobreviveram a ataques de extremistas, quando foram enganados em redes sociais e quase morreram", disse.

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