A vereadora de São Paulo Érika Hilton (PSOL) acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) após o chefe do executivo dizer falas homofóbicas e transfóbicas em um evento com apoiadores em Imperatriz, no Maranhão , nesta última quinta-feira (14).
A notícia-crime foi protocolada nesta sexta-feira (15) com pedido de investigação para apurar os fatos. No evento, que ocorreu em uma igreja protestante da região, o presidente declarou: "O que nós queremos é que o Joãozinho seja Joãozinho a vida toda. A Mariazinha seja Maria a vida toda, que constitua família, que seu caráter não seja deturpado em sala de aula".
A parlamentar ressaltou que Bolsonaro trata com "desdém e desrespeito a existência de pessoas com orientação sexual e identidade de gênero distintas do padrão heteronormativo" e destacou que o presidente "manifesta institucionalmente a homotransfobia".
Érika Hilton é a primeira mulher transexual eleita para uma vaga na Câmara Municipal de São Paulo, e foi a mulher mais votada nas eleições de 2020.
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