Nadine Dorries, política conservadora e secretária de cultura, mídia e esportes, declarou a representantes de futebol, críquete, rugby, tênis, atletismo e outros esportes que mulheres trans competindo ao lado de pessoas cis é “inerentemente injusto” na últiam terça-feira (28), pleno Dia do Orgulho. “Não podemos fingir que o sexo não tem um impacto direto no desempenho atlético de uma pessoa”, publicou ela no Twitter.
“Pedir para mulheres e adolescentes competirem contra alguém que nasceu biologicamente homem é inerentemente injusto. Então hoje deixei minha posição absolutamente clara: espero que os órgãos esportivos sigam a política de que o esporte feminino competitivo deve ser reservado para pessoas nascidas do sexo feminino”, acrescentou. No dia 19 de junho, a Federação Internacional de Natação (FINA) proibiu que mulheres trans em níveis mais altos de competição. Em nome da “justiça competitiva”, membros da FINA votaram para banir atletas trans considerados inelegíveis para a chamada “categoria aberta”.
Dorries elogiou a atitude do órgão após dizer que é “impossível” que atletas trans e cis compitam lado a lado. Seguindo as diretrizes da FINA, a International Rugby League, FIFA e World Athletics, entre outros administradores esportivos internacionais, ou baniram temporariamente ou lançaram revisões quanto às políticas de participação trans.
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