Hinos LGBTQIAP+ de diferentes gerações que marcam a comunidade

“I’m coming out”, Diana Ross

Escrita por Bernard Edwards e Nile Rodgers, a música dos anos 80 tornou-se uma das mais icônicas da cultura LGBTQIAP+, principalmente pelo título. Mesmo que a cantora use as expressões “estou saindo” como um símbolo do fim do contrato com a gravadora Motown, a frase também faz alusão com “sair do armário”, frase que estava começando a se popularizar nessa época

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“True Colors”, Cyndi Lauper

A triste música é dedicada por ela para o amigo Gregory Natal, que foi a óbito em decorrência da Aids pouco antes do lançamento da canção, em 1986. Após a faixa tornar-se uma música comumente associada ao movimento LGBTQIAP+, Lauper também fundou a ‘True Colors Fund’, uma organização que ajuda jovens LGBT em situação de rua nos Estados Unidos

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“Dancing On My Own”, Robyn

A triste e dançante música é um caso no qual nem o título da faixa e nem a letra possuem relação com a comunidade LGBT, mas acabou se tornando um símbolo da comunidade mesmo assim. A letra fala sobre dançar sozinho em uma balada enquanto o amor não correspondido se envolve com outra pessoa – situação com a qual muitas pessoas se identificam. Em entrevista à ‘Out’, a cantora comentou sobre essa associação: “Acho que é uma música sobre se expor - muito fisicamente - e se ela parece um hino gay eu aceito isso como um grande elogio”

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“We Exist”, Arcade Fire

A música foi bastante aclamada pela letra e pelo clipe, que fala muito sobre igualdade e auto-afirmação dentro da comunidade LGBTQIAP+. “Falando como se não existíssemos, mas nós existimos. Pai, é verdade, sou diferente de você, mas me diga por que eles me tratam desse jeito”, conta a letra. O vídeo mostra o ator Andrew Garfield no papel de uma mulher trans, o que levanta os debates sobre trans fake (pessoas cis assumindo o papel de pessoas transgênero)

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“It’s Raining Men”, The Weather Girls

Sem dúvida um dos maiores hits dos anos 80 e está na lista dos mais memoráveis da comunidade LGBT. Lançada em 1982, a música foi composta por Paul Jabara e Paul Shaffer e oferecida para outros artistas que a recusaram, como Daiana Ross, Cher e Barbara Streisand. Quem aceitou foi a The Weather Girls, que acabou como uma banda de um hit só, mas que marcou a história

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“I Want To Break Free”, Queen

Além de Freddie Mercury ser conhecido como um ícone LGBT de maneira geral, a música do Queen que mais marcou a comunidade foi ‘I Want To Break Free’, lançada no álbum ‘The Works’, de 1984, escrita pelo baixista John Deacon. A letra traz um pedido de libertação, algo que gera muita afinidade com a comunidade LGBTQIAP+

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“Girls Like Girls”, Hayley Kiyoko

Avançando um pouco no tempo, a música de 2015 da artista Hayley Kiyoko, um dos grandes nomes da representatividade LGBTQIAP+, lançou seu maior hino relacionado à comunidade. A música traz uma letra sobre garotas que gostam de garotas, além do vídeo chamar atenção por mostrar uma história entre duas meninas que se apaixonam. Hayley falou para a revista Elite Daily sobre isso: “Fico feliz de colocar minhas histórias para fora porque podem ajudar gerações mais novas. Eu espero que minha música possa ajudar gerações a ganharem confiança e poderem aproveitar mais a vida”

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“YMCA”, Village People

Voltando aos anos 70, Village People não ficaria de fora. A carreira do grupo foi marcada por outros hits como ‘Macho Man’ e ‘Go West’, mas o mais memorável com certeza foi YMCA, lançada em 1978. Apesar da letra que pode soar totalmente inocente, a faixa fala sobre como era divertido fazer parte da associação de jovens cristãos, o que foi entendido por parte do público como algo de duplo sentido

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“Vogue”, Madonna

Considerada uma das maiores inspirações da comunidade LGBTQIAP+, a música ‘Vogue’ com certeza marcou o movimento em 1990. A faixa e o clipe ficaram marcados como propulsores do estilo de dança que leva o mesmo nome, que dominava a subcultura, até o mainstream. Tiveram críticas acerca de apropriação cultural, porque a dança se originou em comunidades negras e latinas do Harlem

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“Indestrutível”, Pabllo Vittar

Símbolo da luta LGBT nacional e internacionalmente, Pabllo carrega na discografia a música 'Indestrutível', primeira faixa do álbum ‘Vai Passar Mal’, e fala sobre a superação da LGBTfobia, chamando atenção principalmente para o bullying sofrido nas escolas

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