Emilee Carpenter entrou na justiça pelo direito de não fotografar casamentos gays
Reprodução/Instagram
Emilee Carpenter entrou na justiça pelo direito de não fotografar casamentos gays

Um tribunal federal de Nova York decidiu que a fotógrada Emilee Carpenter não tem o direito de rejeitar trabalhos em casamentos gays depois que ela entrou com um processo em abril, argumentando que as leis de não discriminação de Nova York a forçaram a escolher entre ir contra sua fé e pagar multas de até US$ 100 mil, o equivalente a R$ 570 mil.

Segundo a NBC News, o juiz distrital americano Frank P. Geraci Jr., de Western New York, disse que o ponto crucial das alegações de Emilee é que sua fotografia é o produto de seu estilo e visão artísticos únicos.

"Assim, uma isenção para os serviços exclusivos e não fungíveis da Requerente necessariamente prejudicaria, e não serviria, o propósito do Estado, já que iria relegar [casais do mesmo sexo] a um mercado inferior 'do que o público em geral ", decidiu Geraci.

Ela já havia sido convidada para fotografar sete casais do mesmo sexo, mas disse "não" para as propostas argumentando que as leis violavam seus direitos. De acordo com seus representantes legais, "uma padeira lésbica não é obrigada a fazer pães com temática anti-LGBT, então ela também não pode ser forçada a transmitir uma mensagem daquilo que se opõe".

A Alliance Defending Freedom, organização religiosa sem fins lucrativos com um histórico de litígios contra os direitos LGBTQ, também entrou em defesa de Emilee. O grupo denunciou a decisão do tribunal e reiterou o pedido para que a Suprema Corte levasse o caso.

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