Uma TikToker queer chamada Sabrina Prater, identificada na rede social como @sabrinaprater625, recebeu falsas acusações devido a sua aparência física de que seria uma serial killer. Ela também foi acusada de vestir as roupas de suas supostas vítimas. Todas as acusações foram negadas por Sabrina.
As incriminações começaram quando Sabrina postou um vídeo em que dança a música "Any Man of Mine", de Shania Twain, de acordo com o New York Post. O vídeo foi visto mais de 40 milhões de vezes na rede social.
Sabrina também recebeu elogios, mas os comentários depreciativos apareceram em maior número. Os vídeos de Sabrina passaram a ser utilizados como forma de depreciar a imagem dela.
Pouco depois, Sabrina postou um vídeo com duas mulheres no fundo, o que fez com que várias pessoas comentassem que a TikToker as tinha sequestrado. No entanto, ela avisou aos internautas que se tratava de suas duas filhas.
Além disso, as acusações deram margem para ataques transfóbicos: muitos internautas passaram a se referir a Sabrina pelos pronomes errados. "Eu sou uma mulher, garota, e atendo os pronomes 'ela' e 'dela'", diz a bio do TikTok dela.
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Não demoraram até que outras teorias da conspiração aparecessem em fóruns online. Algumas pessoas estão especulando sobre qual seria o local de trabalho dela, onde estaria a família e se existem acusações de abuso sexual feitas contra ela.
Sabrina respondeu às alegações em uma live no TikTok, que foi transmitida também em seu canal no YouTube. No vídeo, ela afirmou que quem assiste seus conteúdos sabe que ela não é uma serial killer. O vídeo, no entanto, já foi deletado por ela.
Os ataques realizados contra ela tiveram outro impacto: Sabrina foi notificada pelo TikTok de que teria violado as regras de conteúdo sexual e nudez no aplicativo, mesmo sem postar nada nesse sentido.
"Aqui estou eu, sendo violada novamente por ser eu mesma. Eu não fiz nada de errado. Vocês precisam me defender porque eu estou sendo prejudicada. Eu quero ser amada e aceita, cara. Estou cansada de ser machucada por isso. Eu sou como qualquer outra pessoa. Estou sendo tratada pior que outras pessoas se expressando como eu", afirmou Sabrina no YouTube.