Kakau Cordeiro
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Kakau Cordeiro

A pastora Kakau Cordeiro ganhou fama do dia para noite. A religiosa se tornou uma dos assuntos mais comentados no Twitter, na madrugada de segunda-feira (02), após protagonizar um vídeo com teor homofóbico e racista. Nesta terça-feira (03), a Polícia Cilvil de Nova Friburgo abriu um inquérito para investigar a situação.

Em entrevista ao G1, o delegado Henrique Pessoa disse que há um "teor claramente racista e homofóbico [no vídeo], o que configura transgressão [...] e a pena pode ir de 3 a 5 anos dependendo das qualificadoras", comentou ao veículo.

Nas cenas, Kakau aparece criticando ideologias políticas e pedindo para que as pessoas parem de "compartilhar coisas de preto e de gay nas redes sociais". O vídeo em questão irritou ativistas e seus respectivos seguidores, gerando uma grande onda de comentários negativos sobre o assunto.

Com a repercussão, Kakau veio a público se retratar, afirmando que passou dos limites. "A minha intenção era de afirmar a necessidade de focarmos em Jesus Cristo e reproduzirmos seus ensinamentos, amando os necessitados e os carentes. Principalmente as pessoas que estão sofrendo tanto na pandemia. Fui descuidada na forma que falei e estou aqui pedindo desculpas", iniciou ela.

"Eu, na verdade, fui infeliz nas palavras escolhidas e quero afirmar que não possuo nenhum tipo de preconceito contra pessoas de outras raças, inclusive meu próprio pastor é negro, e nem contra pessoas com orientações sexuais diferentes da minha, pois sou próxima de várias pessoas que fazem parte do movimento LGBTQIA+", ressaltou na nota. "Ressalto também que as palavras que utilizei não expressam a opinião do meu pastor, nem da minha igreja", completou Kakau.

A pregação, de fato, teria acontecido no último sábado (31) e foi divulgada no canal oficial do grupo jovem da Igreja Sara Nossa Terra, mas foi excluído com a repercussão negativa. 


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