Alyson Stoner, de 27 anos, conhecida por seus papéis nas sequências de "Doze é Demais" e "Zack & Cody", se assumiu como parte da comunidade LGBTQIA+ em 2018.
A atriz, que se considera pansexual, confessou ter buscado "terapia de conversão" para lidar com o conflito estre sua sexualidade e sua religiosidade.
"Eu me senti presa, péssima, senti que tudo estava errado comigo, embora eu, no fundo do meu coração, só quisesse ser uma devota seguidora de Deus", afirmou em entrevista a "Insider".
A atriz continuou falando sobre o processo de "terapia" onde pastores acreditaram que ela poderia ser "curada". Então, ouvir de pessoas que você confia, respeita e admira, que você é podre e abominável e está marcada pelo diabo por causa da sua posição em Hollywood, leva você a uma espiral. Pelo menos pra mim, eu só queria fazer a coisa certa", afirmou.
"Minha mente nem quer pensar nisso. Minhas pernas começam a tremer só de pensar em reviver um pouco daquilo. Eu sei em primeira mão o quão perigoso isso foi pra mim como alguém que tinha acesso a terapia e outras formas de apoio", revelou.
Alyson disse que esse tipo de processo pode fazer com que pessoas tirem a própria vida, pois elas se sentem envergonhadas de serem quem são e passam a acreditam que não merecem a vida que têm.
"Os perigos são imensuráveis. Mesmo se alguém sair disso [dessa experiência] e disser: 'Ei, não, estou vivendo uma ótima vida', há cicatrizes ali. Existem sombras", disse. "Então, sim, ainda não sou capaz de voltar e detalhar o que aconteceu, o que é um indicador de como aquele capítulo foi difícil para mim", finalizou Alyson.