Durante muitos anos, a cantora Pocah achava que era lésbica, mas descobriu a sua bissexualidade depois de um relacionamento com um homem. "Eu achava que nem gostava de macho, para início de conversa. As três primeiras pessoas que eu me relacionei na minha vida, foram mulheres e a minha mãe foi a primeira pessoa a achar que eu era lésbica mesmo e que não gostava de homens. Cheguei até a achar que a minha mãe estava certa, por mais que ela não me apoiasse. Depois, a quarta pessoa que eu fiquei foi um homem: 'eu gosto disso também hein, acho que eu sou bi'. E continuei ficando com os dois. Atualmente, eu sou comprometida com um homem, mas eu sou bissexual”, contou em entrevista ao site O Phenno.
Viviane de Queiroz Pereira continuou a falar sobre a sua orientação sexual na adolescência: “Na época que eu namorei meninas, eu não era uma pessoa pública ainda. Eu comecei a ficar com meninas com 13, 14 anos. Por aí... O público LGBTQIA+ foi o primeiro a me abraçar mesmo, na minha carreira, e a gente é uma conexão só. Eu faço parte, eu luto, tento usar minha visibilidade a favor disso. Sempre apoiei, sempre estive presente nas paradas e acho muito importante artistas abraçarem essa causa”, acrescentou.
Pocah também assumiu que faz questão de lutar pelo empoderamento feminino, que já se tornou uma das principais marcas de suas canções. “Eu gosto de pautar esses assuntos nas minhas músicas, porque é muito legal. Não imaginava o quanto a música podia impactar na vida das pessoas”, conta a cantora que falou também sobre a parceria recém-lançada com Pabllo Vittar. “Tem muito tempo que a gente estava planejando um feat e eu amo colaborar com a Pabllo. Ela queria algo que chocasse, e a primeira vez que eu escutei 'Bandida' eu falei, é essa música. É uma canção para cima, a nossa cara, e a coreografia casou muito com a música", concluiu Pocah.