Um levantamento realizado pelo site especializado Outsports revelou que, dos 10.500 atletas competindo nas Olimpíadas de Paris de 2024 , ao menos 155 deles são gays, lésbicas, bissexuais, transgênero, queer e não binários assumidos.
De acordo com a lista, no entanto, apenas cerca de 10% dos 206 países participantes possuem representantes LGBTQIAPN+ (23 países). O site ainda levanta que há um número record de atletas olímpicos masculinos assumidos
Na lista das nações com mais atletas LGBTQIAPN+ nessas Olimpíadas, Os Estados Unidos dispara com 30 representantes. Veja o ranking:
- Estados Unidos com 30 atletas LGBTQIA+;
- Brasil com 27;
- Austrália com 18;
- Reino Unido com 10;
- Alemanha com 9;
- Holanda 9.
Entre os atletas brasileiros, a maior parte são mulheres, como a capitã da seleção feminina de futebol, Marta; a nadadora Ana Marcela Cunha; e a jogadora de vôlei, Ana Carolina Silva. Já os homens, apenas três apontam na lista: Arthur Nory e Rayan Castro, da ginástica olímpica, e Nick Albiero, da natação.
Segundo a publicação norte-americana, as barreiras linguísticas e a quantidade elevada de atletas não possibilitou que fosse cravado um número exato de competidos LGBTQIAPN+.
Os criadores da lista afirmam que ela visa destacar o progresso em direção à inclusão e aceitação no mundo dos esportes. Dessa maneira, não foram incluídos atletas que pediram para não serem citados para evitar conflitos com a família ou mesmo perseguição em seus países.
De acordo com o estudo, os atletas masculinos costumam falar de sua sexualidade através da mídia tradicional, enquanto as mulheres são mais adeptas a se assumirem pelas redes sociais.