Billy Porter , que usava uma faixa de “Grande Marechal” com as cores da bandeira LGBTQ+ enquanto liderava a parada do orgulho por Manhattan, em Nova York, no último domingo (24), disse que está se sentindo cansado de ter que “usar sempre as mesmas cores”.
O astro de “Pose” afirmou que está tentando “encontrar um arco-íris que não seja arco-íris”. Em entrevista ao Page Six, o ator disse: “Estou meio que saturado do arco-íris, mas gosto dele. É uma relação de amor e ódio com o arco-íris, com as cores.”
Ele continuou: “Porque nós [tivemos] que usá-lo por tantos anos. É como, 'Droga, podemos usar outra coisa agora? Tenho que usar as cores? Posso simplesmente aparecer em algo fofo?”
Apesar da opinião atual do artista, Billy não parecia tão cansado até alguns anos, já que em 2019 ele apareceu na parada do orgulho usando um vestido Christian Siriano personalizado de gola alta feito de um arco-íris de tecido de tule.
Porter disse que o evento anual deve voltar às suas raízes como uma demonstração de força. Ele disse ainda que participou do “Pride” pela primeira vez em 1989 e que tudo se tornou “uma grande festa”. Mas, em meio a uma nova legislação anti-LGBT nos EUA e ao redor do mundo, “é preciso voltar ao protesto”.
“Quando entrei para o movimento, o Orgulho era sobre protesto”, disse ele. “Então, por muitos anos, trabalhamos e alcançamos nossos objetivos. Mas agora a festa tomou conta e agora temos que voltar ao protesto”, completou.
De acordo com o LGBTQ History Project , a clássica bandeira LGBTQ+ foi desenhada em São Francisco para a Parada do Dia da Liberdade Gay em junho de 1978.
Agora você pode acompanhar o iG Queer também no Telegram! Clique aqui para entrar no grupo. Siga também o perfil geral do Portal iG.