O Congresso Nacional iluminado com as cores do arco-íris, símbolo do movimento LGBT+
Elaine Menke/Câmara dos Deputados
O Congresso Nacional iluminado com as cores do arco-íris, símbolo do movimento LGBT+

Denúncias de violências contra pessoas da comunidade LGBTQIA+ aumentaram mais de 300% nos primeiros cinco meses deste ano, em comparação com janeiro a maio de 2022. Segundo a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, foram mais de 2,5 mil alertas em 2023, contra apenas 560 no ano passado.

Segundo o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, as denúncias de LGBTfobia resultaram em 13,8 mil registros de violações, sendo a maioria agressões física e psíquica. Outro dado revela que os homens são os que mais violam os direitos humanos de pessoas LGBTQIA+.

Os estado de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais somam quase a metade dos casos de LGBTfobia registrados em todo o país. O principal local dessas violências é a casa onde vive a vítima e o agressor.

Um dossiê divulgado no último mês, pelo site do Observatório de Mortes e Violências contra LBGTI+ no Brasil revelou a ocorrência de 273 mortes dessas pessoas de forma violenta no país, em 2022.

Os dados informam que, desse total, 228 pessoas LGBTI+ foram assassinadas, correspondendo a 83,52% dos casos; 30, foram vítimas suicídios (10,99%); e 15 mortes registradas por outras causas (5,49%). Desse modo, uma pessoa LGBTI+ é assassinada a cada 32 horas, ou a uma média de duas mortes a cada três dias.

Embora o total de crimes contra pessoas LGBTI+ tenha diminuído em relação a 2021, quando foram registradas 316 mortes, o Brasil continua campeão no ranking mundial desses crimes há 14 anos, seguido pelo México, com 120 mortes.

*Com informações de Gay Blog. 

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