Bandeira trans
Reprodução/Unsplash - 15.09.2022
Bandeira trans

Mulheres trans e travestis presas na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia, foram retiradas de suas celas para que a unidade pudesse acomodar 488 bolsonaristas transferidas para lá após a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes no domingo (8).

Na Colmeia, as celas maiores abrigam de 12 a 16 mulheres, mas não havia espaço e estrutura para as novas presas. 14 mulheres trans e travestis foram transferidas para locais menores, onde antes ocorriam as visitas íntimas.

São celas menores, com porta de ferro. Não são celas aptas para receber pessoas por tanto tempo. Elas ficam entre 2 e 5 por cela, dependendo dos regimes [semiaberto ou fechado].", disse o defensor público Felipe Zucchini ao UOL.

No CDP (Centro de Detenção Provisória) 2, no complexo da Papuda, alguns dos 894 homens presos no ato golpista e no acampamento em frente ao QG do Exército estão dormindo no chão, pois não há colchão para todos.

As informações são da DPDF (Defensoria Pública do Distrito Federal) e da DPU (Defensoria Pública da União), que têm realizado vistorias nos dois locais desde a prisão de quase 1,4 mil bolsonaristas, na semana passada.

Todos os presos e as presas receberam kit higiene, que foi alvo de reclamações. "A queixa é pela má qualidade em relação ao sabão em pó, pasta de dente. São problemas que não são novos", ressaltou o defensor. "O que tem chamado atenção, na verdade, é a falta de toalhas para todos e todas."

Agora você pode acompanhar o iG Queer também no Telegram, aproveite e  entre no nosso grupo! Siga também o perfil geral do Portal iG.

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!