A autora que escreveu a série de livros que inspirou "Bridgerton", Julia Quinn, afirmou que um personagem LGBT+ seria uma “boa ideia” nas próximas temporadas do produção, que é exibida pela Netflix.
Ao Cosmopolitan Spain, a escritora disse: “Existe um personagem gay, Henry Granville, mas [ele é] secundário. Seria ótimo se tivesse um protagonista”.
Ela disse ainda que não se surpreenderia se visse um protagonista LGBT+ na série em futuras temporadas: “Não me surpreenderia nem um pouco, mas não sei nada sobre se eles vão fazer isso. Não faço parte do processo de escrita da série, sou apenas uma consultora”.
A autora também elogiou a série e disse que uma das coisas que a produção fez de “forma notável” é imitar perfeitamente o tipo de emoção que se sente quando se lê um romance.
“É por isso que as pessoas leem esses romances”, destacou a autora que ainda afirmou que os livros mostram um mundo em que todos têm o direito de ser felizes.
Enquanto a representatividade ainda não aparece na ficção, "Bridgerton" tem em seu elenco um ator assumidademente gay, Jonathan Bailey, que é inclusive um dos protagonistas da série e dá vida ao galã Anthony Bridgerton. O personagem é hetero e vive um romance com a nobre Kate Bridgerton (Simone Ashley).
A falta de representação queer em dramas de época tem gerado críticas por parte dos fãs que também querem enxergar enredos inclusivos, para além de produções de tramas contemporâneas.
"Bridgerton", em específico, enfrentou acusações de queerbaiting em sua temporada de estreia. A polêmica se deu a partir do trailer em que insinuava uma cena de sexo gay , contudo, ao assistirem a temporada, os fãs entenderam que o take só foi utilizado para chamar a atenção, uma vez que a cena não teve importância na série e se deu entre dois personagens secundários.
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