O irmão de Grant Wahl, Eric Wahl diz que não acredita mais que o jornalista esportivo norte-americano morreu devido a um ato criminoso enquanto cobria a Copa do Mundo em andamento no Catar.
Eric Wahl afirmou anteriormente em mídia social que Grant foi "morto" por usar uma camiseta do "orgulho" do arco-íris em um jogo no início do torneio, em violação às leis antigay do Catar.
“A família divulgará em breve uma declaração sobre a causa da morte", escreveu Eric Wahl no Twitter. “Eu não suspeito mais de ato criminoso. Não foi uma (embolia pulmonar)", completou.
Wahl, que havia reclamado de problemas respiratórios no início da semana e tinha sido tratado de um possível caso de bronquite, caiu de seu assento em uma partida que ocorria no Estádio Lusail. Ele estava em uma área reservada aos jornalistas durante o tempo extra do jogo de sexta-feira. Repórteres ao redor pediram assistência e o homem de 49 anos foi levado à pressa para o hospital, mas foi declarado morto logo depois.
Grande parte do mundo soube da morte de Wahl por seu irmão Eric, que alegou que Grant foi morto por usar uma camiseta do 'orgulho' com arco-íris no início do torneio: “Eu não acredito que meu irmão tenha acabado de morrer, acredito que ele foi morto”.
Após sua morte na sexta-feira, Eric Wahl, que é gay, disse no Instagram que Grant usou a camiseta para apoiar o próprio irmão.
"Eu sou a razão pela qual ele usou a camiseta do arco-íris para a copa do mundo. Não acredito que meu irmão tenha acabado de morrer, acredito que ele foi morto".
O departamento disse que os restos mortais de Wahl e seus pertences chegaram ao aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, por volta das 8h30 da manhã. Eles estavam acompanhados por um funcionário consular da Embaixada dos EUA em Doha, que tinha a custódia dos restos mortais de Wahl desde pouco depois que ele desmaiou durante a partida de sexta-feira entre Argentina e Holanda e mais tarde morreu.
O porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, disse que os EUA não tinham motivos para acreditar que a morte de Wahl fosse resultado de um ato criminoso e elogiou as autoridades do Catar por cooperar plenamente com a embaixada na organização da repatriação.
“Não vimos qualquer indicação de crime ou qualquer coisa nefasta neste momento", disse Price aos repórteres em Washington.
Agora você pode acompanhar o iG Queer também no Telegram! Clique aqui para entrar no grupo. Siga também o perfil geral do Portal iG.