Harry Styles declarou que o romance LGBT ‘My Policeman’ é “devastador” e fala sobre “tempo perdido”. O longa metragem, baseado no romance de mesmo nome de Bethan Roberts, é protagonizado por Styles, que interpreta um policial casado com uma professora (Emma Corrin) e que se apaixona por um curador de museu (David Dawson). O filme se passa nos anos 1950, quando a relação entre pessoas do mesmo gênero era criminalizada no Reino Unido. Em uma coletiva de imprensa em Toronto sobre o filme, Harry Styles compartilhou sua opinião sobre a produção.
“Para mim, a razão pela qual a história é tão devastadora é porque, em última análise, para mim, toda a história é sobre perda de tempo”, disse. “Acho que o tempo perdido é a coisa mais devastadora, porque é a única coisa que não podemos controlar. É a única coisa que não podemos ter de volta”. Ele acrescentou ainda que os personagens possuem “nuances” e “complexidade que vem para as pessoas na vida real em torno da sexualidade e de se encontrarem”.
O artista também comentou sobre as duas linhas do tempo abordadas no filme, que salta de 1950 para 1999, explorando o romance em duas épocas diferentes e sob diferentes graus de aceitação. “Os temas gerais são incrivelmente atemporais. Acho que é por isso que o filme funciona tão bem”, explicou. “Acho que os temas de amor e liberdade e o tipo de busca por isso são incrivelmente relevantes, seja qual for o momento em que você o coloque”.
Polêmicas recentes
Recentemente, Harry Styles foi alvo de novas acusações de queerbaiting. Com o papel dele em ‘My Policeman’, começaram a surgir questionamentos sobre o fato de que o artista não adere aos estereótipos de gênero e defende explicitamente a comunidade LGBTQIAP+, mas se recusa a falar abertamente sobre a própria sexualidade.
A situação divide opiniões, variando desde os que acusam Styles de usar a própria expressão de gênero e o apoio à comunidade queer para manter pessoas LGBT consumindo seu conteúdo e lhe dando engajamento, até aqueles que defendem que o artista não deve ser tirado do armário pelo público.
Harry Styles fez história quando, em dezembro de 2021, posou para a capa da ‘Vogue’ em um vestido. Embora tenha sido elogiado, também recebeu acusações de se apropriar da cultura queer. O ator Billy Porter chegou a criticá-lo como um “homem branco heterossexual” de vestido, e posteriormente se desculpou.
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