A primeira etapa do LesboCenso Nacional, mapeamento nacional sobre mulheres lésbicas realizado pela associação Coturno de Vênus e pela Liga Brasileira de Lésbicas, com ajuda de outras organizações, apontou que 24,76% entrevistadas disseram que já foram estupradas. As ouvintes também afirmaram que 75,13% dos crimes foram cometidos por pessoas conhecidas.
Um questionário foi disponibilizado virtualmente e ao todo, 22 mil mulheres lésbicas de todo o país responderam à pesquisa. A primeira etapa do censo foi lançada oficialmente no auditório da seccional estadual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE), no Recife.
Em entrevista ao portal G1, a coordenador do LesboCenso, Grazielle Tagliamento, disse que "os dados representam uma fotografia das vivências de mulheres lésbicas no Brasil".
“Não existe no mundo [pesquisa igual]. Existem pesquisas menores ou focando em um ponto, por exemplo o dossiê do lesbocídio que foca na questão do lesbocídio, mas com essa abrangência é o primeiro do mundo”, disse.
Os atos lesbofóbicos mais destacados pelas entrevistadas foram assédio moral (31,36%), assédio sexual (20,84%) e violência psicológica (18,39%).
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