O
jogador de futebol
gay norte-americano do San Diego Loyal, Collin Martin,
afirmou que disputaria a Copa do Mundo do Qatar, caso seja convocado, para "honrar a comunidade".
A presença da comunidade LGBTQIAP+ na Copa está em discussão, já que a homossexualidade é considerada ilegal no Qatar e punível em até sete anos de prisão. O país ainda enfrenta acusações sobre violação de direitos humanos durante a construção de estádios.
Para Martin, participar do torneio, sendo ele uma pessoa que se coloca publicamente como queer, seria uma forma importante de se posicionar e apoiar a comunidade.
"Eu definitivamente iria para a Copa do Mundo [do Qatar] se fosse convocado. Obviamente, isso é uma hipótese extrema, mas seria uma honra. Acho que tentaria honrar a comunidade de uma certa maneira e faria isso com respeito", afirmou o atleta em entrevista ao "The Sun".
O meio-campista ainda afirmou que, caso participe, irá "garantir que todos saibam que um jogador gay está participando da Copa do Mundo, que não há problema nenhum com isso e que precisa ser respeitado".
Martin pondera que outros grupos também estão com receio de comparecer ao país asíatico: "Há questões de direitos humanos em vários níveis, direitos das mulheres, como o país vê e aceita as mulheres. Obviamente, no meu caso, há uma preocupação genuína de segurança".
"Serei autorizado a jogar neste país se estivesse na Copa do Mundo?; Eu seria aceito?; Que tipo de abuso eu receberia dos torcedores nos estádios?. Acho que definitivamente há algum trabalho a ser feito e há preocupação, mas se as pessoas não podem ir aos estádios e sentem que não podem ir com seus parceiros, isso é um problema", finalizou o jogador.
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