Lançada originalmente em 1984, a faixa já foi gravada por artistas como Crash Test Dummies e Joan Jett. A letra fala muito sobre liberdade de expressão de gênero, algo que faz parte do universo de pessoas trans e que pauta muitos debates dentro da comunidade. A letra diz: “E amanhã Dick estará usando calça/E amanhã Jane estará usando vestido/Futuros são ultrapassados e eles não duram/E hoje, as pessoas se vestem do jeito que elas querem”
O single de 2015 fala bastante sobre amor próprio. Ezra Furman, artista indie abertamente gênero-fluido, canta: “Seu corpo é seu no fim do dia/E não se deixe odiar/Tente e leve embora [esse ódio]/Nós queremos ser livres. Sim, nós seguimos nosso próprio caminho”. Em declaração à imprensa, Furman declarou que a música é um protesto e a recuperação da própria identidade
O famoso clipe inclui o ator Andrew Garfield interpretando uma mulher trans – vale ressaltar que o trans fake é um fenômeno bastante criticado dentro da comunidade trans e levantou questionamentos na época quanto ao porquê não terem escolhido uma mulher trans para encenar o clipe. A letra fala principalmente sobre autoaceitação: “Eles estão de joelhos, nos implorando por favor/Rezando para que nós não existamos/Pai, tudo bem/Eu estou me acostumando com isso/Mas me diga, por que eles me tratam assim?”
A banda punk feminina sobre o processo de uma mulher trans descobrindo a própria identidade após anos se reprimindo: “Uma mulher presa por tanto tempo aqui dentro/Sou mais que uma mulher, mais que um homem/Sinto-me maior que a vida, você deve entender”
A canção fala sobre um jovem não-conformista de gênero que não é bem aceito nem pela família nem pela sociedade: “Cameron, você é uma estrela/Uma luz onde há escuridão/E você é cem vezes uma mulher/Cem vezes o homem que eles são”
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