“Maria Sapatão” - Chacrinha
A marchinha de Carnaval fazia alusão a mulheres lésbicas, que carregam o estigma de serem “masculinizadas” por se relacionarem com outras mulheres. O trecho “De dia é Maria/De noite é João” possui tom pejorativo
A marchinha de Carnaval fazia alusão a mulheres lésbicas, que carregam o estigma de serem “masculinizadas” por se relacionarem com outras mulheres. O trecho “De dia é Maria/De noite é João” possui tom pejorativo
O verso “Só não vale dançar homem com homem/Nem mulher com mulher/O resto vale” levanta questionamento e carrega tom homofóbico, quando analisado nos contextos atuais
O sambista brinca com o termo “sapatão”, relacionando a sexualidade lésbica à sogra, que fuma charuto, bebe cachaça, tem bigode e cabelo no peito. Novamente são estereótipos masculinos em mulheres atrelados diretamente à sexualidade de maneira pejorativa
O cantor, que teve muitas músicas censuradas durante a ditadura militar, teve uma letra que até hoje gera polêmicas. Basicamente, a música coloca a relação sexual entre duas mulheres em uma posição fetichizada: “Meu corpo todo se tremeu/E nem minha cobra entendeu/Cumé que pode duas aranha se esfregando?/Eu tô sabendo alguma coisa tá faltando/É minha cobra, cobra criada/É minha cobra, cobra criada/Vem cá mulher deixa de manha”
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