6 mulheres lésbicas da antiguidade que fizeram história

Anne Lister

Anne (1791 - 1840) foi uma empresária e aventureira britânica conhecida por manter um diário codificado em que relata sobre a própria vida íntima. Ela era uma visionária adepta a ideias que até hoje causam controvérsias como o casamento entre pessoas do mesmo gênero

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Rainha Cristina da Suécia

Ela foi rainha da Suécia de 1632 até a abdicação em 1654. “Ela estava interagindo em um mundo masculino, a política. Um ambiente do qual mulheres estavam excluídas na época. Isso dava margem a muitos rumores. Por exemplo, a respeito de possíveis casos amorosos. Acreditava-se, por exemplo, que a sua dama de companhia era também a sua amante. Mas temos apenas algumas cartas – e muitas lendas – confirmando isso”, declarou o historiador Stefano Fogelberg Rota

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Safo

O termo “lésbica” é associado à poeta Safo e à ilha de Lesbos na qual viveu. Lá, ela tinha relações sexuais com outras mulheres. Sandra Boehringer, no livro ‘L’homosexualité féminine dans l ’Antiquité grecque et romaine’ (‘Homossexualidade feminina na antiguidade grega e romana’), cita Safos como uma figura emblemática. Ela também aparece na obra ‘Heroides de Ovídio’, no livro de Horácio, no qual a poeta e suas amadas ganham foco

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Benedetta

Benedetta Carlini de Vellano (1591 - 1661) foi uma freira católica mística e lésbica que viveu na Itália durante a época da Contrarreforma. A escritora Judith C. Brown escreveu sobre a vida dela no livro ‘Atos impuros’ (1986), debatendo os acontecimentos que levaram à figura representativa que a freira possui

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Filipa de Sousa

Ela foi processada por ser lésbica durante a Inquisição e hoje é um ícone do movimento LGBT. De acordo com o livro ‘50 LGBTQ+ Incríveis’, de Débora Thomé, ninguém tem conhecimento do destino final exato de Filipa. No século 16, Brasil, ela afirmou veementemente que sentia atração por mulheres. Após ser condenada, recebeu pena de açoitamento

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Theo Anna Sprüngli

No dia 28 de junho de 1969, nos Estados Unidos, a rebelião de Stonewall fomentou as reivindicações e movimentos em prol dos direitos LGBTQIAP+. Porém, antes disso, a população gay e lésbica já lutavam como podiam. Theo Anna Sprüngli, ativista lésbica e alemã, abordou questões relacionadas às vivências lésbicas em um discurso no ano de 1904, tornando-se uma pioneira neste quesito

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